domingo, 28 de março de 2010

Refletindo com Chico Xavier:

"Aprendi desde cedo a venerar Nosso Senhor Jesus Cristo, na fé que minha mãe me transmitiu desde os dois anos de idade. Um dia, tendo perguntado à ela como orientar minhas preces, minha mãe ensinou-me a considerar Jesus como Nosso Senhor e Mestre. Nas rodopias do tempo, eu fui compreendendo que Jesus é realmente o Guia Espiritual da Humanidade, perante Deus, a quem nós chamamos, segundo o ensinamento DEle mesmo, de Pai Nosso que estás no Céu."

"No mundo espiritual muita gente vai se supreender... Lá não seremos identificados pela importância, ou melhor, pela nossa suposta importância no mundo... Os espíritos nem ligam para a gente, estão preocupados, cuidando da sua própria evolução. Se pudermos acompanhá-los... Caso contrário, vamos nos sentir profundamente decepcionados. Gente há que desencarna imaginando que as portas do mundo espiritual irão se lhes escancarar. Ledo engano ! Ninguém quer saber o que fomos, o que possuímos, que cargo ocupávamos no mundo; o que conta é a luz que cada um já tenha conseguido fazer brilhar em si mesmo. Esse negócio de ter sido fulano de tal interessa à consciência de quem foi e, na maioria das vezes, se complicou. Os espíritos são indiferentes a essas coisas, quase frios aos rótulos que supervalorizávamos e ao convencionalismo - coisas que nos fazem supor o que não somos."

"Os empecilhos para que eu não levasse adiante a tarefa mediúnica do livro foram e continuam sendo inúmeros. Se eu me dispusesse a detalhar as perseguições que me foram movidas ao longo deste tempo todo, muita gente iria dizer que Chico Xavier ficou louco. As vezes, para ter um pouco de paz, eu tinha inclusive que procurar o banheiro para escrever. Vejo tanto médium reclamando disto ou daquilo, escrevendo confortavelmente em seus gabinetes... Não estou reclamando e nem fazendo crítica. O médium que se dispõe a produzir com os Amigos Espirituais tem que estar consciente da luta; vivemos num planeta em que os raios de Sol, para chegarem até nós, tem que ser filtrados. Nunca me faltou a proteção de Emmanuel, mas os espíritos infelizes sempre estiveram à espreita. A vida inteira me senti, em minha imensa desvalia, um soldado raso recebendo as ordens do general a quem compelia obedecer na trincheira de combate."

"a mediunidade nunca me isentou de meus problemas pessoais, mediunidade não é condição de santidade. Sempre tive os meus problemas, estou cheio deles, como qualquer pessoa. Não tenho privilégios. Eu me sentiria envergonhado se a mediunidade me concedesse uma situação especial. Como é que eu deveria estar diante daqueles que sempre me procuraram ?! Como dizer à eles algumas palavras, desconhecendo, em mim mesmo, o drama que estão vivenciando ?! Nunca vi privilégios na mediunidade, pelo menos comigo, não ! E não seria capaz de entender um médium que justamente por ser médium fosse poupado de suas provas. Quando eu mais apanhava é que eu mais produzia. A coisa apertava para o meu lado, Emmanuel aparecia e me mandava pegar lápis e papel..."

"Um prédio de dez andares inclinara-se visivelmente. Em redor aglomeravam-se pessoas curiosas, comentando o erro do engenheiro. Eu, passando por ali, ouvi diversas críticas. Emmanuel ao meu lado me disse: veja e medite Chico. Por um erro consequentemente da falta de oração e vigilância, inclinamos, tombamos, inutilizando muitos séculos do nosso edifício espiritual."

"Nada fiz para merecer as orações dos amigos queridos, mas a Doutrina que amamos é tão bela e tão providencial em nosso mundo, que peço à vocês me auxiliarem com as preces de sempre, a fim de que eu possa servir aos nossos princípios, sem qualquer desvio de minhas obrigações, com o que viria prejudicar, não a Doutrina, que é intocável em sua grandeza, mas os irmãos que se aproxima deles."

"Eu não posso transferir a minha certeza àqueles que me ouvem."


Parabens pra voce querido Chico e muito obrigado!

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