quarta-feira, 30 de junho de 2010

O APELO MÁGICO DA INICIAÇÃO: RASPAR A CABEÇA E DEITAR PRO SANTO


Vamos levantar algumas questões para a reflexão. Não visamos julgar quem quer que seja, pois o respeito ao livre arbítrio de cada um é soberano.
Por outro lado, muitos ritos das nações se contrapõem a Umbanda pelo lado estético, exterior: o luxo e a criatividade das roupas usadas contrastam violentamente com a simplicidade e austeridade umbandística. Assim, embora o caráter festivo das cerimônias das nações seja confrontado com a utilidade do trabalho “simplório” da Umbanda, é justamente o luxo e as apoteoses que agem como imã sobre os médiuns que estão na Umbanda.
Mesmo com o custo excessivos das iniciações e dos adereços, muitos umbandistas acabam se interessando pelas raspagens e deitar pro santo, por quê?
 Segue algumas constatações dos motivos:
    -    Na Umbanda os médiuns incorporam espíritos simples para fazer a caridade, anonimamente se identificando em nomes simbólicos. Nas nações os iniciados se transformam em deuses poderosos que controlam os trovões e ventos, cuja presença do santo no “cavalo” é motivo de veneração coletiva. A combinação de música, dança, luxo, decoração, comida, gera uma fascinação irresistível sobre os espectadores;
  -    Tornar-se iniciado, significa prestígio e brilhar nas cerimônias confere autenticidade à manifestação do santo;
  -    Os que são iniciados e continuam em seus terreiros de Umbanda, chefes espirituais, aos olhos da assistência e clientes, se tornam mais poderosos, com um axé – asé – mais forte, aumentando a procura pelos serviços mágicos o que oportuniza um maior ganho financeiro, status e prestígio frente ao mercado religioso;
-    Reforçar sua mediunidade, achando que fazendo o corte ritual, no alto do crânio, assentando o “orixá”, terão mediunidade mais inconsciente, o que tornará seu tônus mediúnico mais forte.
Cada vez mais se verifica terreiros que se rendem ao apelo mágico deste tipo de iniciação, introduzindo as raspagens, camarinhas, cortes ritualísticos. Numa segunda etapa, preconizam “libertar”  a Umbanda, dessincretizando-a, “africanizando-a”  às tradições antigas, dispensando o atrito destes ritos frente a essência umbandística: a caridade desinteressada.
 CONCLUSÃO DESTAS REFLEXÕES:
 ESTÁ FALTANDO MEDIUNIDADE NA UMBANDA
Pensemos a Umbanda.
Relembremos o Caboclo das Sete Encruzilhadas e o canal mediunidade.
A manifestação mediúnica cristalina, inequívoca, num jovem de 17 anos.
Reflitamos na essência da Umbanda com o Cristo Cósmico, na sua maior representatividade que foi Jesus na Terra.
Qual o motivo do Caboclo das Sete Encruzilhadas ter associado o movimento nascente, que era pré-existente no Astral muito antes, à caridade, à disciplina, à austeridade do branco, à igualdade entre todos, à simplicidade sem ritos complexos e sacrificiais.
Na verdade, pensemos que para ser médium não precisa de pai-de-santo para manifestar os guias, pois nascemos com eles. Quem tem mediunidade, quem tem coroa pra trabalhar, já vem com ela antes de encarnar. Não precisa pagar para ninguém firmar o seu santo, assentá-lo na sua glândula pineal.
A mediunidade é um dom de Deus, de Olorum, dos Orixás.
Reflitamos sem julgamentos, baseado em fatos.
Somos umbandistas.
O QUE É SER UMBANDISTA????
Fraternalmente,
Yutomi*
O Caravaneiro do Umbral
* espírito que se apresenta como um samurai  indo-chinês. Trabalha na Umbanda  como caravaneiro socorrista nas regiões do umbral inferior. Faz parte do agrupamento do Oriente. Este artigo faz parte do livro A MISSÃO DA UMBANDA - Ed. Conhecimento.
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Caboclos e Caboclas

CABOCLOS


Bem a linha dos caboclos é a mostra que a Umbanda não tem preconceitos, pois é a única religião que dá espaço a cultura índigena, Os caboclos são espíritos que tiveram sua ultima encarnação como índios ou nativos de alguma terra, é comum vermos espíritos que encarnaram como índios brasileiros a exemplo de Seu Araribóia e de outros países.


Hoje vemos espíritos de Apaches, Comanches, Sioux e outros povos a exemplo de Seu Pele Vermelha, já notou-se também a presença de espíritos Maias, Astecas e outros povos trabalhando nesta linha.


Há uma divisão nesta linha, os caboclos guerreiros são entidades que se apresentam mais rápidas com longos silvos e brados, já os caciques são espíritos mais parados, que trabalham mais observando os trabalhos e ajudando a segurança do terreiro e até também os pajés que são espíritos que atuam mais na cura.


Todo caboclo responde ao Pai Oxossí mas a entidades que cruzam a linha com outros Orixás.


Caboclos só de Oxossí: Caboclo Arruda, Pena Verde, Pena Branca, Sete Flechas, Tupinambá, Tupi, Flecheiro, Coboclo da Lua entre outros, esses caboclos costumam usar cocares e são muito veloz.


Caboclos de Ogum: Caboclo Rompe Mato, Caboclo do Fogo, Rompe Nuvem, Ubiratan, Ubirajara, Araribóia entre outros, estes caboclos tem uma postura mais ereta sua incorporação é mais rígida.


Caboclos de Xangô: Caboclo Cobra Coral, Sete Montanhas, Sete Pedreiras, Itagurussú, Pedra Preta, Sete Cachoeiras entre outros, estes são bem rígidos com uma postura mais arcada e são mais ríspidos.

Caboclos de Obaluaye: Caboclo Arranca Toco, Caboclo Pena Preta, Caboclo Roxo entre outros, estes caboclos costumam ser grandes mandingueiros, eram feiticeiros em suas aldeias.


Caboclos de Oxalá: Seu Aymoré, Urubatão da Guia, Sultão das Matas, Treme Terra entre outros, estes costumam ter mais ligação com o oriente é díficil ve-los em terra.

Caboclas de Iemanjá: Cabocla Yara, Cabocla Janaína, Cabocla Mariana entre outras, estas caboclas costumam ser muito amorosas, esta linha tem também poucos Caboclos a exemplo de Seu Aruanã. há também caboclas de Nanã como Ipojucan, de Oxum como Indaiá, e de Iansã como a Jurema, mas estas são divisões da linha de Iemanjá.
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NUNCA SINTA DÓ OU PENA


Se você é uma pessoa que deseja viver em um mundo melhor e ajudar as pessoas, aprenda a deixar de sentir pena e dó, seja de plantas, animais ou outros seres humanizados.

Quantas vezes escutamos pessoas dizendo que precisamos chorar as dores do mundo?


Ou, então, vemos pessoas sentindo pena de alguém que passa fome ou que vivencia outra vicissitude negativa?


Infelizmente, ter pena ou dó é algo fácil de sentir, mas nos distancia do amor universal.


Em primeiro lugar, precisamos ter em mente que não existe nada errado no mundo. Cada espírito humanizado está colhendo o que semeou no passado e plantando seus novos futuros, através da atitude amorosa ou do egoísmo.


Sentir pena ou dó, atitude comum entre os seres humanizados, não emana vibrações positivas. Ao contrário, quanto mais dó ou pena sentimos de alguém, mas vibrações de baixa intensidade estão sendo emitidas para aquela pessoa e, com o tempo, pior ela vai se sentir.


Nossa tendência, pelo nosso grau de evolução espiritual, é de vibrar dó para a vítima e vibrar ódio para o algoz. Dessa forma, em nenhum dos casos, vibramos amor universal.


A psicoesfera da terra se torna mais densa com tais vibrações nocivas carentes de amor.


Muitos espíritos que desencarnam em tragédias naturais ou em acidentes onde algum espírito humanizado foi o instrumento têm seu resgate dificultado pelas vibrações de dó e pena da humanidade.

Quanto mais a notícia se espalha, quanto mais a mídia divulga estas tragédias, mas esses espíritos sofrem, tendo seus resgates prejudicados devido ao número elevado de espíritos humanizados emitindo vibrações deletérias de pena e dó para eles.

Assim, se desejam ajudar realmente outros espíritos humanizados, comecem a amar universalmente, vibrando sempre amor e nunca pena ou dó.


Sentir pena ou dó é também ausência de Fé em Deus, a inteligência suprema e causa primária de todas as coisas.


Quando vocês aceitarem que não há vítimas sobre a face da terra, que tudo está em perfeita ordem, a humanidade dará um passo espiritual importante para ajudar quem necessita, parando de emitir sentimentos negativos de dó e pena para, apenas, vibrar amor por tudo e todos.


Fiquem na paz de Deus

O Espírito de Liberdade


São Carlos, 10 de Agosto de 2006
Texto canalizado na ONG Círculo de São Francisco

VOCÊ É UMBANDISTA???

Uma das questões de relevância dentro da comunidade umbandista diz respeito a se apontar, dentro de um raciocínio aplicável a consciência do ser humano, se determinadas pessoas podem ser consideradas, de fato e de direito, como filhos da Corrente Astral de Umbanda.

Não queremos de forma alguma aplicar fórmulas matemáticas a aspectos humanos.

Entendemos que cada um, dentro de seu estágio evolucional, tem uma maneira própria de se situar naquilo que conhece como religião, uma vez que os espíritos encarnados encontram-se em diferentes degraus da escala espírito-progressiva.

No entanto, é certo e racional que firmemos parâmetros básicos que possam nortear e embasar uma definição, se não perfeita, pelo menos razoável, no que diz respeito a ser ou não ser considerado umbandista.

Tais considerações prendem-se ao fato de que, ao vivenciarmos o Movimento Umbandista, nos deparamos com situações (atos e fatos) que nos impulsionam a repelir determinadas formas de pensamento e comportamento, incompatíveis com as bases da nossa Umbanda.

É comum algumas pessoas (médiuns e assistentes) se intitularem Espíritas (kardecistas) em vez de Umbandistas.

- Será que não sabem que, embora tais segmentos tenham pontos de contato, não são a mesma coisa? Ou será que mesmo sabendo, ainda não tiveram a dignidade e a convicção em se apresentarem a terceiros como Umbandistas, movidos por vergonha em relação à religião que professam?

- Será que podem ser considerados Umbandistas aqueles que se "insurgem" contra a expropriação alheia através do famigerado dízimo, que serve a luxúria e a ostentação material de muitos pseudo-religiosos?

- Será que pode ser considerado Umbandista aquele que, estando em conversações sociais, fica omisso quanto às críticas infundadas, dirigidas a sua religião de fé?

- Será que pode ser considerado Umbandista aquele que só aparece no terreiro em dias festivos, onde há um maior número de assistentes, e que servem de platéia as suas exibições bizarras e ridículas, fruto de sua deformação moral e espiritual?

- Será Umbandista aquele indivíduo que faz caridade vinculada a favores posteriores, ou aquele que barganha um lugar de destaque, promovendo o "toma lá, dá cá"?

- Será que pode ser considerado Umbandista aquele que é cúmplice da escravidão religiosa, não esclarecendo aos enclausurados que só o conhecimento os libertará dos vendilhões do templo?

- Será que é considerado Umbandista o indivíduo que se omite diante do comportamento distorcido de um irmão de fé, não o auxiliando a desprender-se de certos conceitos prejudiciais a sua evolução?

- Será que é Umbandista aquele que, ao observar um irmão de fé com faculdades espirituais, morais, intelectuais e culturais que possam ser úteis para o progresso do Movimento Umbandista, ao invés de incentivá-lo a prosseguir, trata sorrateiramente de lhe "puxar o tapete", com medo que sua imagem fique ofuscada, ou por inveja?

- Será que é considerada Umbandista aquela pessoa, que incorporando um Caboclo, um Preto-Velho e etc., e por isto tendo responsabilidades em estar nos dias e horas determinados para que seus Guias possam prestar a caridade, simplesmente deixam seus deveres mediúnicos a fim de usufruir os prazeres efêmeros e sem nenhuma relevância espiritual?

- Será que é Umbandista aquele que valoriza as pessoas pelos títulos profissionais ou honoríficos e pelos bens que estas possam ter, deixando em segundo plano os valores morais, éticos, caritativos e espirituais?

Será que tudo o que foi escrito até agora servirá de alerta e conselho, para que alguns irmãos de fé se regenerem e possam engrossar as fileiras dos verdadeiros Filhos de Umbanda?

Esperamos que sim !!!


EGUM


Eguns nada mais são do que os espíritos que já desencarnaram e Kiumbas quer dizer exatamente a mesma coisa.
Apenas se dá entre eles uma diferença de evolução.

Senão vejamos:
Eguns, são todos os que desencarnaram, tiveram vida humana, em contraposição aos Orixás que são forças da natureza.

Caboclos, Pretos-Velhos, Crianças, e Exus (entidade de Umbanda), são Eguns.

Obs:
Quando digo que Exus (entidades de Umbanda) são Eguns, é por que no Candomblé, Exu é Orixá, divindade.

É o Orixá intermediário entre os demais Orixás e os homens.

Kiumbas são Eguns ainda muito atrasados na escala de evolução espiritual, são considerados negativos e que por vezes, se fazem passar por outras entidades, normalmente por Exus, criando no leigo, um ponto de vista muito negativo em relação a estas entidades, os Exus, por eles mistificados.

É sabido que o termo evolução é extremamente relativo, e dentro de uma mesma qualidade de entidades, poderá variar muito o grau de evolução entre cada um deles.

O que quero dizer é que entre os Caboclos, assim como entre os Pretos-Velhos e outras entidades, sempre haverá um que esteja um pouco acima, e um outro um pouco abaixo na escala de evolução espiritual.

O certo, no entanto, é que estas entidades, Caboclos, Pretos-Velhos, Crianças, Exus e algumas outras, já chegaram a um nível de evolução tal, que os permitem diferenciar o certo do errado e procurarem humildemente ajuda e colaboração das entidades de níveis mais altos, no sentido de auxiliar aos filhos que os procuram, nos momentos em que seus conhecimentos, permissão ou capacidade de trabalho são impotentes para a ajuda.

Normalmente se ouve:
- Você está com o encosto de um Egum muito perigoso!
- Você precisa fazer uma obrigação para despachar este Egum que está complicando sua vida!

Isso realmente pode acontecer, pois como já dissemos, Egum é todo espírito desencarnado.

E pode acontecer que por ainda estar num momento de evolução espiritual ainda atrasada, esteja sendo usado para feitiços ou malefícios e até mesmo por ignorância sobre sua atual condição de desencarnado (egum).

Por vezes, em virtude de desencarnes violentos ou inesperados, o espírito não se apercebe ou não aceita sua nova condição fluídica e sente-se como um de nós, ainda encarnados, sendo assim ele mantém-se muito próximo, principalmente de seus entes queridos quando em vida, tumultuando suas vidas, em virtude da diferença de vibração de suas energias.

Este Egum, precisa certamente ser esclarecido e afastado.

Várias doutrinas se ocupam deste mister de maneiras diferentes, comprovando que é necessário que os níveis de vida, encarnada e desencarnada, mantenham suas independências.

Nota-se a diferença então entre os Eguns, Entidades e Kiumbas.

Na realidade Egum é a qualificação de todo e qualquer espírito desencarnado.

O seu nível de evolução é que o especificará!

Quando nos referimos aos espíritos vampirizadores, aos incitadores ao vício ou àqueles que se aproximam de nós sempre para o mal, os quais são comprados por quem tem a alma maculada pela maldade, para nos impor males ou feitiços, esses serão certamente os Kiumbas, mas numa generalização muito comum, sempre nos referimos a eles como Eguns.

Pela vaidade e as vezes pela ignorância, muitos não admitem que possam estar sendo mediunizados por um Egum, qual seja, um Caboclo, um Preto-Velho ou mesmo um Exu, para um trabalho de caridade.

Desmistifiquemos então o conceito de Egum e tentemos de todas as maneiras, pela caridade, pela fé, pela oração e pelo trabalho espiritual, elevarmos cada vez mais nossos Eguns de fé para que, pelo trabalho deles, possam ser cada vez mais, atraídos para os caminhos de luz, aqueles Eguns, os Kiumbas, que ainda se encontram nos lamaçais da espiritualidade. 

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segunda-feira, 28 de junho de 2010

FESTA DE EXÚ

INFORMAMOS QUE POR MOTIVO DE TRABALHO DE NOSSO BABALORIXÁ, A FESTA DE EXÚ SERÁ TRANSFERIDA PARA DATA POSTERIOR A SER INFORMADA.
 

OBRAS 27-06

TERCEIRO MURO DE CONTENÇÃO INICIADO.
COM A FORÇA DE OXALÁ ESTAMOS AVANÇANDO.
MUITO AXÉ A TODOS!