sábado, 26 de abril de 2014
ADEUS IRMÃO
Nesta semana Oxalá levou nosso Irmão de Fé Adalberto.
Fica aqui a homenagem do Blog a este incrível amigo e companheiro.
Nasce no céu uma nova estrela!
segunda-feira, 14 de abril de 2014
O que quer dizer a chama de uma vela?
Chama
Azul Clara: Seu pedido poderá sofrer algumas mudanças. Assim sendo,
pede-lhe para ter calma, pois a realização do seu desejo pode estar prestes a
concretizar-se e ofereça uma oração novamente.
Chama
amarela: significa que a felicidade está próxima, mas você precisa
melhorar sua alto estima.
Chama
vermelha: indica que o pedido é favorável e que está a ser realizado vá a
luta com muita convicção.
Chama
brilhante: mostra que o pedido está a ser ouvido e que vai ser atendido,
aguardando sua compreensão e consentimento astral.
Pavio
Brilhante: indica sorte e sucesso em seu pedido mas tenha muita calma,
pois as portas abrirão no momento certo.
Chama
que liberta pequenas faíscas: indica que irá fazer surgir alguém para
comunicar uma mensagem importante. Antes de o seu pedido ser concretizado é possível
que sofra alguma desilusão, por isso esta é uma forma de um aviso para que
esteja preparado.
Chama
que levanta e abaixa: significa que, como quem está fazendo o pedido pensa
em várias coisas ao mesmo tempo, necessita colocar as ideias no lugar e concentrar-se
naquilo que deseja ver resolvido, crie um objetivo, e siga em frente acenda
novamente outra vela.
Chama
em forma espiralada: indica que o pedido está encaminhando e as preces
para entidades superiores e que estas estão prestes a ser realizadas, seja
merecedor.
Pavio
que se divide em dois: deverá repetir o seu pedido, porque, este foi feito
de forma dúbia.
Vela
que Chora: dificuldades em realizar o pedido, peça com o coração e acenda
novamente outra vela.
Chama
fraca: indica que o pedido deve ser reforçado.
Chama
baixa: indica que o pedido vai ser realizado mas com alguma demora.
Chama
que treme: indica que para que o pedido seja realizado é necessário haver
uma transformação.
Vela
que se apaga sem motivo: significa que você terá uma ajuda na parte
mais difícil do pedido e mas o resto fica por conta da própria pessoa.
Vela
que queima completamente: significa que o pedido foi aceite.
Quando
se acendem várias velas e uma delas sobressai porque está mais brilhante do que
as outras, significa sorte.
Quando
se acende mais de uma vela, e todas as chamas estão brilhantes e altas
significa que o pedido está abençoado.
As velas são ferramentas de ligação com
nosso Pai Criador e suas Divindades. Ao acender velas criamos elo de ligação
com nossos Orixás, Guias, Mestres e Mentores. As chamas das velas acompanham as
religiões ao longo da história da humanidade. Elas fornecem amparo e aquecem
nosso espírito, promovendo bem estar a quem as utiliza. Seja de maneira
magística ou religiosa a utilização das velas propagam energias e são firmadas
com propósito desencadeiam ações fantásticas em nosso benefício e em benefício
de nossos semelhantes. Nunca devemos esquecer de verbalizar nossos desejos,
pois o verbo é movimento e realização, e o fato de verbalizarmos nossos desejos
estamos programando ações e ligações divinas.
As velas dedicadas aos Divinos Orixás unidas ao
conhecimento dos fatores de Deus promovem ações realizadoras na vida daqueles
que tem fé e acredita no grande poder dos Sagrados Pais e Mães Orixás.
Abaixo uma pequena relação das cores de velas
sincretizadas para cada Orixá:
Oxalá
Velas: Branca, e em casos específicos prata.
Campo de Atuação: Pai Oxalá é a própria plenitude de
Deus, os pensamentos de Deus refletem em Oxalá. Podemos dedicar velas em
diversos casos, pois Oxalá é o Pai Universal da Umbanda, porém Oxalá é o trono
Masculino da Fé, e em casos de falta de confiança, necessidade de congregar
valores ou até apatia ante as coisas religiosas, podemos recorrer e este Divino
Pai.
Oxum
Velas: Rosa, Amarela e Azul-clara
Campo de atuação: Mamãe Oxum, como é carinhosamente
chamada na Umbanda é o Trono Feminino do Amor, quando nos referimos a Amor, não
destacamos somente o Amor entre homem e mulher, mas sim o amor de Deus, amor no
seu sentido amplo e universal. Podemos rogar a Mãe Oxum união para nossa
família, dissipação do ódio e do ciúme, agregação de fatores positivos,
prosperidade material e espiritual. Mãe Oxum também é a Nossa Senhora da
Conceição, portanto em casos de infertilidade podemos pedir seu auxílio, ou até
mesmo na hora de conceber projetos, idéias e ações esta amada e Divina Mãe
Orixá nos ampara sempre.
Oxumaré
Velas: Azul-Celeste
Campo de Atuação: Pai Oxumaré é o Trono Masculino do
Amor, seus dois principais fatores são: Diluidor e Renovador. Este amado Orixá
atua em nossas vidas diluindo os excessos e desequilíbrios e renovando nossas
vidas, os meios de vida e até mesmo os sentidos, para que possamos retomar
nossa caminhada evolutiva. Diluição e Renovação são duas das palavras chaves
para pedidos de auxílio deste Amado Orixá.
Oxóssi
Velas: Verde-Escuro
Campo de atuação: Pai Oxóssi é o provedor de toda a
aldeia, caçador ágil e tenaz. Evocamos este Sagrado Orixá, para que haja
fartura em nossa mesa, que não nos falte o alimento para o corpo e a alma. Pai
Oxóssi é o Trono Masculino do Conhecimento, portanto atua na expansão de nosso
conhecimento e como caçador representa a busca incessante pelo conhecimento.
Obá
Velas: Magenta ou Vermelha
Campo de atuação: Mãe Obá é o Trono Feminino do
Conhecimento, Senhora da Verdade, evocamos esta amada Mãe quando queremos que a
Verdade se faça presente em nossas vidas. Se Oxóssi é a expansão do
Conhecimento, Mãe Obá é a fixação deste conhecimento,portanto podemos evocar
esta Divina Orixá quando tivermos problemas nos estudos,acender uma vela antes
de uma prova para que consigamos fixar conhecimento.
Xangô
Velas: Marrom, Vermelha
Campo de atuação: Pai Xangô é Trono Masculino da
Justiça. Senhor do equilíbrio e da Razão, Pai Xangô pode nos auxiliar em casos
de ações judiciais, e em pedidos para que possamos recuperar nosso equilíbrio e
razão. Devemos clamar pela misericórdia de Xangô e evitarmos clamar sua
justiça, pois afinal somos todos devedores.
Egunitá
Velas: Laranja
Campo de Atuação: Trono Feminino da Justiça, Mãe
Egunitá é o próprio fogo consumidor. Mãe Egunitá é a ação implacável da Justiça
e da Lei. Devemos evocá-la em casos de desequilíbrios, obsessões, e etc. Mãe
Egunitá é o fogo que consome, mas que também aquece nas horas de dificuldades,
evocamos os seu fogo abrasador para nos defender das injustiças e daqueles que
desejam por ventura nos prejudicar.
Ogum
Velas: Azul-Escuro, Vermelha, Branca
Campo de Atuação: Trono Masculino da Lei, Ogum é o
Defensor e Guardião de toda a Criação Divina. Ela é a própria ordem Divina de
tudo e de todos. Senhor de todos os caminhos, podemos pedir a abertura de
nossos caminhos, além de amparo, proteção e defesa contra todo e qualquer mal.
Iansã
Velas: Amarelas
Campo de atuação: Trono Feminino da Lei, Mãe Iansã é a
Senhora dos Axés, pois não há a propagação dos axés sem o direcionamento e
movimento de Iansã. Mãe Guerreira e Defensora da Lei, podemos clamar sua
proteção. Iansã é a direção, é a Luz no fim do túnel, é também esta Mãe Orixá
que direciona os espíritos recém desencarnados aos seus lugares de merecimento,
portanto, quando estivermos sem rumo ou direção podemos clamar o auxílio desta
amada e Divina Mãe Direcionadora.
Obaluaê
Velas: Preta e Branca, Violetas, Brancas
Campo de Atuação: Trono Masculino da Evolução, Senhor
da Sabedoria. Pedimos o auxílio de Pai Obaluaê para nos dotar de sabedoria,
para aquietar nosso íntimo e emoções turbulentas, pois Obaluaê é também o
Senhor da Quietude, afinal o silêncio é a oração dos sábios. Orixá da Cura de
todas as doenças que possam afetar o corpo e a alma, pode recorrer ao seu poder
curador em casos de doenças físicas, emocionais e espirituais. Pai Obaluaê tem
como um de seus muitos fatores a Transformação, portanto podemos rogar a este
Pai Amoroso a transformação de nosso negativismo, ou de qualquer coisa que
possa ser transformada em nossa vida, para que possamos evoluir de fato.
Nanã
Velas: Lilás e Brancas
Campo de atuação: Trono Feminino da Evolução Mãe Nanã é
a Senhora do Saber, da Maturidade. Essa Mãe Orixá atua decantando de nossas
vidas todos os males. O significado da palavra decantar é:
Separar, por gravidade, impurezas sólidas que se
contenham em um líquido, portanto Mãe Nanã atua purificando nossa alma e
sentimentos a fim de livrar-nos dos males que possam afligir nossa mente e
espírito.
Iemanjá
Velas: Azuis-Claras
Campo de Atuação: Trono Feminino da Geração, Mãe
Iemanjá é a Matriz Geradora de todas as coisas geradas por Deus. Senhora da
Criatividade e Mãe das oportunidades, podemos clamar seu auxílio para que gere
o necessário em nossas vidas para continuarmos nossa caminhada ao nosso Pai
Criador
Omolu
Velas: Roxas
Campo de atuação: Trono Masculino da Geração. Pai Omulu
é o punidor de todos aqueles que cometeram atentados contra a vida. Um de seus
fatores é o paralisador de excessos
Que a Divina Luz esteja entre nós
Emidio de Ogum
terça-feira, 1 de abril de 2014
O SONHO
O SONHO
Hoje eu tive um sonho.
Sonhei com o Caboclo Cobra Coral.
Cobra Coral é o Caboclo que minha mãe trabalha.
Cobra Coral me levou num terreiro.
Um terreiro muito branco e limpo, que tinha um chão de madeira e paredes brancas.
Um terreiro em que os médiuns todos estavam de branco e com guias coloridas na cor de seus Orixás.
Onde todos estavam descalços, não tinha roupas coloridas nem luxuosas, tudo branco e simples. Não existia vaidade. Tinham iniciantes, oburis, yaôs, Babalorixás e Yalorixás, só identificados pelas guias. Tinha Santas Almas atendendo nas segundas, kardecismo nas quartas e sessões de Orixás, Caboclos, Exus e Ibegis nos sábados. Ninguém mandava em ninguém, todos sintonizados num bem maior: ajudar quem precisava: vivos e mortos. Os Exus trabalhavam com roupas brancas, as crianças comiam doces e bebiam guaraná, os Pretinhos com cachimbos, vinho, café, os Caboclos não tinham enormes cocares que se arrastam no chão. Tinham somente seu charuto e seu curiado, descarregavam com muita curimba e passes. Não existia vaidade, só humildade e caridade. Não existia fofoca nem discussões, afinal os médiuns não tinham tempo pra isso, pois quando não estavam atendendo, estavam estudando. Não se importavam em ser melhores que ninguém, só em ser um servo de Oxalá. Tinha camarinha onde tudo era doado a quem necessitava, asilos, creches, orfanatos. Tinha grupos de arrecadação para ajudar as famílias pobres e os que nada têm.
Tinha festas pra todos os Orixás e entidades, para todo o povo que viesse, tinha muito amor ao próximo, não tinha intriga, nem falsidade, nem vaidade. Só era coroado quem estava preparado pelo Santo e pelo estudo. Tinha fundamento respeitado, não tinha nome este ritual.
Eu nunca vi um terreiro em que todos são tratados como iguais, que os iniciantes são colocados em um circulo e os coroados em volta para desenvolverem os novos. Em que as entidades não misturam a vida das pessoas com o atendimento, onde não existe confusão, onde não existe gente querendo ser melhor que seu irmão, onde as pessoas escondem o que sabem com medo de serem passados pra trás, onde o orgulho e a vaidade são mais importantes que o conhecimento, onde as roupas luxuosas e mirabolantes significam mais que a pureza do branco. Onde não existe a segunda intenção, onde a intenção e somente ajudar quem precisa. Um terreiro que mistura a Umbanda, o espiritismo e o catolicismo sem discriminações. Onde as Almas rezam, Exus rezam, Caboclos rezam sem pensar em compensações. Sem querer saber a cor, a raça ou se a pessoa tem bens ou não. Onde as pessoas antes de entrar na corrente são orientadas e cuidadas, indicadas para sua correta função dentro de uma casa de Santo. Onde todos desenvolvem com todos os Santos, com os irmãos da espiritualidade, que trabalha com psicografia, com passes, com pinturas, com aulas de curimba e de cambonagem. Como pode existir um terreiro assim? Que respeita todos os outros rituais, sem criticas, sem sugestões, sem impor nada. Com toda simplicidade e fé. Com aulas de fundamento, de curimba, de comidas, de dança, de tudo que o médium precisa saber.
Perguntei ao Caboclo: _Qual é esse ritual?
Ele me disse: _ É somente um ritual de amor ao próximo e aos Orixás. Qual nome você quer dar a este ritual?
Eu não soube responder.
Eu não conhecia um ritual assim.
Eu nunca vi um terreiro assim.
Eu queria um terreiro assim.
Acho que vou fazer um terreiro assim. Acho que vou criar um ritual novo. Um ritual onde exista fundamento. Um terreiro em que as pessoas gostem de ir pra se descarregar, pra conversar, se curar, se desenvolver e que as pessoas fiquem pra sempre. Que nunca queiram sair ou desistir dos seus Orixás. Um terreiro que todos sejam irmãos. Um terreiro de Amor e Paz.
E vocês? Não querem um terreiro assim?
E vocês? Que nome dariam a este ritual?
Obrigado Caboclo Cobra Coral por abrir meus olhos e me dar a inspiração.
Hoje eu tive um sonho.
Sonhei com o Caboclo Cobra Coral.
Cobra Coral é o Caboclo que minha mãe trabalha.
Cobra Coral me levou num terreiro.
Um terreiro muito branco e limpo, que tinha um chão de madeira e paredes brancas.
Um terreiro em que os médiuns todos estavam de branco e com guias coloridas na cor de seus Orixás.
Onde todos estavam descalços, não tinha roupas coloridas nem luxuosas, tudo branco e simples. Não existia vaidade. Tinham iniciantes, oburis, yaôs, Babalorixás e Yalorixás, só identificados pelas guias. Tinha Santas Almas atendendo nas segundas, kardecismo nas quartas e sessões de Orixás, Caboclos, Exus e Ibegis nos sábados. Ninguém mandava em ninguém, todos sintonizados num bem maior: ajudar quem precisava: vivos e mortos. Os Exus trabalhavam com roupas brancas, as crianças comiam doces e bebiam guaraná, os Pretinhos com cachimbos, vinho, café, os Caboclos não tinham enormes cocares que se arrastam no chão. Tinham somente seu charuto e seu curiado, descarregavam com muita curimba e passes. Não existia vaidade, só humildade e caridade. Não existia fofoca nem discussões, afinal os médiuns não tinham tempo pra isso, pois quando não estavam atendendo, estavam estudando. Não se importavam em ser melhores que ninguém, só em ser um servo de Oxalá. Tinha camarinha onde tudo era doado a quem necessitava, asilos, creches, orfanatos. Tinha grupos de arrecadação para ajudar as famílias pobres e os que nada têm.
Tinha festas pra todos os Orixás e entidades, para todo o povo que viesse, tinha muito amor ao próximo, não tinha intriga, nem falsidade, nem vaidade. Só era coroado quem estava preparado pelo Santo e pelo estudo. Tinha fundamento respeitado, não tinha nome este ritual.
Eu nunca vi um terreiro em que todos são tratados como iguais, que os iniciantes são colocados em um circulo e os coroados em volta para desenvolverem os novos. Em que as entidades não misturam a vida das pessoas com o atendimento, onde não existe confusão, onde não existe gente querendo ser melhor que seu irmão, onde as pessoas escondem o que sabem com medo de serem passados pra trás, onde o orgulho e a vaidade são mais importantes que o conhecimento, onde as roupas luxuosas e mirabolantes significam mais que a pureza do branco. Onde não existe a segunda intenção, onde a intenção e somente ajudar quem precisa. Um terreiro que mistura a Umbanda, o espiritismo e o catolicismo sem discriminações. Onde as Almas rezam, Exus rezam, Caboclos rezam sem pensar em compensações. Sem querer saber a cor, a raça ou se a pessoa tem bens ou não. Onde as pessoas antes de entrar na corrente são orientadas e cuidadas, indicadas para sua correta função dentro de uma casa de Santo. Onde todos desenvolvem com todos os Santos, com os irmãos da espiritualidade, que trabalha com psicografia, com passes, com pinturas, com aulas de curimba e de cambonagem. Como pode existir um terreiro assim? Que respeita todos os outros rituais, sem criticas, sem sugestões, sem impor nada. Com toda simplicidade e fé. Com aulas de fundamento, de curimba, de comidas, de dança, de tudo que o médium precisa saber.
Perguntei ao Caboclo: _Qual é esse ritual?
Ele me disse: _ É somente um ritual de amor ao próximo e aos Orixás. Qual nome você quer dar a este ritual?
Eu não soube responder.
Eu não conhecia um ritual assim.
Eu nunca vi um terreiro assim.
Eu queria um terreiro assim.
Acho que vou fazer um terreiro assim. Acho que vou criar um ritual novo. Um ritual onde exista fundamento. Um terreiro em que as pessoas gostem de ir pra se descarregar, pra conversar, se curar, se desenvolver e que as pessoas fiquem pra sempre. Que nunca queiram sair ou desistir dos seus Orixás. Um terreiro que todos sejam irmãos. Um terreiro de Amor e Paz.
E vocês? Não querem um terreiro assim?
E vocês? Que nome dariam a este ritual?
Obrigado Caboclo Cobra Coral por abrir meus olhos e me dar a inspiração.
Nilo Coelho
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