quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Quando penso que já vi tudo


Assistindo a TV, uma notícia escabrosa:
Um pai de santo fornicava sua filha há mais de cinco anos e como resultado da fornicação: um Filho Neto.
Na delegacia negou tudo, mas sabe-se que o tal “pai de santo” recebia o Zé Pilintra e ele, a entidade, é que dormia com a menina.
 

Outro roubou uma máquina digital (item de 1ª necessidade) e afirmou que não fora ele: Foi Dourado meu Erê, Dotô Delegado.

No Metrô, uma pessoa ao meu lado esqueceu um jornalzinho e eu vi que era do mesmo segmento que o nosso jornal A Gaxéta.
Curiosa, comecei a folheá-lo e qual não foi a divertida surpresa?
Um baita macho, com uma peruca de pano à la Maria Antonieta guilhotinada, usando um vestido que era compatível com a época da peça encenada:
A queda da Bastilha.
Todo amarfanhado de rococós e pedrarias, isto sem esquecer o enorme leque vermelho de plumas, ajudando a enfeitar o largo sorriso branco piano da criatura travestida, que chegava triunfal, em uma carruagem estilo “Sei Lá o que”.
Pensei: Será um baile de fantasia?


Não.


Era um bizarro individuo, travestido de Maria Padilha e se Sentindo a própria entidade.


Mas onde estamos? O que tudo isso quer dizer afinal?
Para mim quer dizer que muita gente precisa, além de tratamento psicológico, de regras e esclarecimentos.
É preciso criar comissões para dar atendimento e questionar a abertura de novas casas.


Onde está a Prefeitura?


Ah! Ela está ocupada em atender aos Moradores de alguns bairros desta cidade. 


Preconceituosos e manipuladores, conseguem fechar muitas casas de Candomblés Sérias e Descentes.
Não sobra tempo para administrar mais nada.


É preciso controle rígido para que não se confunda Umbanda e Candomblé com Oficinas de Teatro.
Ou (o que é pior), confundir Entidades com figuras de fantasiosas, que infestam mentes doentes, escancaradas em solenidades religiosas.


Todo mundo já viu ou ouviu falar de Tranca Ruas comendo bode vivo ou mesmo mandando matar outras pessoas.
Mentira. Isto não existe e nem é algo que se possa tolerar.
É insano.


Isto é muito sério e demanda reflexões e ações imediatas.
Animismo, paranóia ou mesmo má fé, que deve ser combatido urgente e insistentemente, assim como o descalabro da violência que impera neste país de Seu Ninguém, onde tudo é permitido.


Tudo e todos têm seus direitos preservados, menos os Deveres são exigidos.


Está na hora de colocar ordem na casa dos Orixás, afinal são muitos os devotos sérios, cuja Fé vem sendo borrada pela palhaçada de gente que desconhece valores morais, éticos e religiosos.


Ou são doentes mentais.


Martha de Yewà e toda Equipe do Jornal A Gaxéta

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