quinta-feira, 9 de setembro de 2010

MENSAGEM RECEBIDA ATRAVÉS DO MEU E-MAIL, QUE REPASSO AOS MEMBROS DO SITE

Este ano, Santa Catarina virou manchete nacional pela invasão bárbara da polícia num terreiro de Umbanda, onde um jovem ogã, adolescente, foi esbofeteado e seu atabaque perfurado.


Médiuns foram presos, a pretexto de estarem pertubando a ordem.


 
Mais tarde, descobriu-se que a polícia estava a serviço de vizinhos que queriam ver o centro umbandista fora do bairro. Nós, umbandistas catarinenses, recebemos o apoio dos umbandistas do Rio através da família Átila Nunes, a quem somos gratos.


 
Não temos aqui em Santa Catarina um único deputado comprometido com a Umbanda, como o Rio de Janeiro. E surpreendentemente, foi graças aos nossos irmãos do Rio, que o nosso
governador voltou atrás e determinou ao Secretário de Segurança Pública
do Estado que nunca mais interviesse num culto religioso.


 
Agora, chega a notícia de que além de um deputado estadual, os umbandistas fluminenses podem eleger um deputado federal, o Átila Nunes Neto. É a grande oportunidade que a Umbanda - de
todo o Brasil - ter, pela primeira vez na sua história, um deputado
verdadeiramente comprometido com a Umbanda.


 
Para nós, umbandistas aqui do sul do país, esta notícia é importantíssima, porque a eleição de um deputado federal, independentemente do Estado pelo qual é eleito, permitirá
que tenhamos alguém em Brasília que marche aos lados dos umbandistas de
todos os estados brasileiros.


 
Jamais tivemos alguém em Brasília combatendo a discriminação contra a Umbanda e os cultos afrobrasileiros. O governo federal deixou de fora os terreiros da legalização fundiária. Os
critérios do Censo 2010 prejudicaram nossa religião. As igrejas
eletrônicas continuam sendo presenteadas com concessões de rádio e TV,
utilizadas para ofenderem os umbandistas. Um terreiro foi invadido aqui
em SC pela Polícia.


 
E nenhum deputado federal - nenhum! - jamais se pronunciou em nossa defesa!

Em nome dos umbandistas de Santa Catarina e do sul do país, vamos fazer uma grande corrente nacional, torcendo para que nossos irmãos de fé do Rio de Janeiro elejam Átila Nunes Neto
deputado federal, e reelejam Átila Nunes deputado estadual.


 
Estamos mostrando em vários terreiros daqui, o vídeo com a luta dos umbandistas do Rio de Janeiro:

 



A luta de nossos irmãos do Rio de Janeiro é a luta dos umbandistas de todo o país.

Por favor, repassem esse vídeo para todos aqueles que seguem nossa crença!

Professora Ester de Oyá


Continua....

Um comentário:

  1. A cada dia, cada vez mais consolida nossa convicção de que o preconceito é uma opinião não submetida á razão.



    A religião serviu e serve como explicação/pretexto para perseguições, torturas e assassinatos em diversos momentos da historia, dos cruzados medievais aos fundamentalista do século XXI.




    As religiões, que em principio, deveriam servir para aperfeiçoar o ser humano, aproximando-o da divindade, tem sido responsáveis por manifestações acabadas de fanatismo. Massacres, torturas, guerras, perseguições, intolerância e outras atitudes e praticas deploráveis tem testemunhado o que de pior o ser humano apresenta, e muitas vezes tais amocidades são feitas em nome de Deus.



    O problema é que muitos dos que crêem e acreditam serem os únicos a professarem a “religião verdadeira”: supõem acreditar no Deus certo, demonstrar sua crença da forma certa e apoiar uma estrutura certa de poder religioso.



    Certezas que, segundo eles, teriam sido reveladas pela própria divindade, daí não poderem ser contestadas ou sequer discutidas, certezas que tem sido impostas aos “nativos”, aos “infiéis”, aos “hereges”, aos que se desviam do caminho da “Verdade”.



    Impostas a sangue e fogo pelos cruzados, pela tortura e pela fogueira às “bruxas”, por homens-bomba muçulmanos aos acidentais, pelo veneno liquido e gasoso aos adeptos e vitimas de certas seitas modernas de caráter messiânico. Queimar mulheres na fogueira por possuírem um saber não referendado pela igreja, apedrejar adúlteras até a morte ou enterrar vivas as esposas junto com o cadáver do marido, em qualquer sociedade e em qualquer tempo são atitudes de fanáticos.



    Entender o contexto histórico dessas manifestações não deve nos conduzir a justificar tais condutas. Pelo contrário.

    ÁTILA NUNES NETO

    Muita paz!

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