domingo, 1 de maio de 2011
Os Orixas vistos no ritual Almas e Angola
Quem são os Orixás? Esta é uma pergunta que a maioria das pessoas que freqüentam cultos afro-brasileiros fazem a si mesmos e a outros. Orixás são entidades espirituais, dizem uns. Orixás são forças da natureza, dizem outros. Orixás são espíritos de mortos que dependendo do lugar onde morreu pode retornar na forma espiritual como Ogum, se morreu em batalhas, Povo d`Água se morreu no mar, rio ou lago. Todas as alternativas podem estar certas, contudo elas sofrem o inconveniente de serem muito superficiais, haja vista que o orixá deve ser algo muito mais complexo.
Para os seguidores dos rituais de Almas e Angola, os orixás além de simples forças da natureza ou entidade espirituais, dividem-se em duas categorias - Orixá Maior e Orixá Menor.
Orixá Maior é aquela entidade celeste que faz com que a natureza tenha movimento, se transforme e gere vida. É a essência da vida.
Por exemplo, Yemanjá é responsável pelo formação e manutenção da vida marinha. Xângo é o responsável pelo energia do trovão que desencadeia as tempestades que limpam a atmosfera. Nanã faz com que a chuva que cai na terra gere nova vida orgânica. Inhasã é a responsável pela limpeza do ar atmosférico e com seus ventos espalha a vida, como pólens. Exú é o Orixá responsável pelo desejo sexual que gera vida nas espécies sexuadas.O Orixá Maior é pura energia, não passou pelo processo de encarnação como seres humanos.
Ele é pura energia cósmica, a força vital que tem origem em Olorum/Zambi e que faz com que a mecânica do universo oscile entre o caos e a ordem gerando vida. Eles são chamados apenas pelo primeiro nome, Ogum, Xângo, Oxum, Omulú... O Orixá Maior é uno e onipresente.
Orixás Menores são aquelas entidades espirituais que fazem a mediação entre o ser humano e o Orixá Maior. Os Orixás Menores são, conforme as diversas lendas africanas, espíritos de antigos reis e heróis africanos, índios, orientais, etc. Em essência, os Orixás Menores podem ser qualquer ser humano. Toma-se por base, por exemplo as lendas de Xângo e Ogum. Esses seres humanos comuns, por terem sido abençoados com poderes sobrenaturais concedidos pelos Orixás Maiores, tornaram-se seres humanos especiais dotados de superpoderes físicos ou mentais para proteger seu povo; e que após a sua morte voltam a ter contato com os seres humanos comuns na forma de Orixás Menores. Esses seres humanos especiais seriam como semi-deuses.
O Orixá Menor possui o mesmo nome do Orixá Maior de onde provem seus poderes, acompanhado de um sobrenome. Por exemplo, Ogum Beira-Mar, Yemanjá Obáomi, Xângo Kaô...A este segundo nome chamamos de dijina ou sunam do Orixá. Assim podemos ter vários Oguns, Xângos, Oxóssis, Yemanjás...
Os Orixás Menores passaram pelo processo da reencarnação, mas são espíritos dotados de poderes sobrenaturais concedido pelo Orixá Maior e que por isso possuem uma grande luz e compreensão espiritual. É isto que diferencia os eguns (espíritos de mortos que possuem compreensão ou luz espiritual mas ainda passam, se necessário, por outras reencarnações por ainda estarem ligados ao mundo material) e kiumbas (espíritos de mortos que ainda não alcançaram a luz espiritual, e nem compreendem que já vivem em outra dimensão e que seu corpo carnal não mais existe). É isso que diferencia o Orixá Menor dos demais seres espirituais que ainda não foram tocados pela energia do Orixá Maior.
A energia concedida ao Orixá Menor também provém de Zambi/Olorun; entretanto, ela é canalizada a ele através do Orixá Maior, que é o elo de ligação entre eles, da mesma forma que o Orixá Menor é o elo de ligação entre o ser humano e o Orixá Maior.
Dessa forma o Orixá Maior pode ser comparado grosseiramente a uma válvula que regula o fluxo de energia entre Zambi /Olurum e o Orixá Menor, podendo dessa forma reduzir, aumentar ou até mesmo retirar os poderes do Orixá Menor.
Em Almas e Angola, crê-se que são esses espíritos, os Orixás Menores que se manifestam nos omo-orixás (médiuns). E somente em momentos muitíssimos especiais é que o filho de santo poderá realmente ser tocado de forma muito rápida pelo Orixá Maior.
O culto do Orixá Menor está ligado ao antigo culto dos antepassados e que nos foi legado pela cultura Bantu; enquanto o culto ao Orixá Maior está ligado ao culto das forças da natureza e nos foi legado pelos yorubanos e gêjes. É importante frisar que na própria África esses dois cultos se mesclam e se completam; da mesma forma que eles se completam aqui no Brasil.
Para os seguidores dos rituais de Almas e Angola, os orixás além de simples forças da natureza ou entidade espirituais, dividem-se em duas categorias - Orixá Maior e Orixá Menor.
Orixá Maior é aquela entidade celeste que faz com que a natureza tenha movimento, se transforme e gere vida. É a essência da vida.
Por exemplo, Yemanjá é responsável pelo formação e manutenção da vida marinha. Xângo é o responsável pelo energia do trovão que desencadeia as tempestades que limpam a atmosfera. Nanã faz com que a chuva que cai na terra gere nova vida orgânica. Inhasã é a responsável pela limpeza do ar atmosférico e com seus ventos espalha a vida, como pólens. Exú é o Orixá responsável pelo desejo sexual que gera vida nas espécies sexuadas.O Orixá Maior é pura energia, não passou pelo processo de encarnação como seres humanos.
Ele é pura energia cósmica, a força vital que tem origem em Olorum/Zambi e que faz com que a mecânica do universo oscile entre o caos e a ordem gerando vida. Eles são chamados apenas pelo primeiro nome, Ogum, Xângo, Oxum, Omulú... O Orixá Maior é uno e onipresente.
Orixás Menores são aquelas entidades espirituais que fazem a mediação entre o ser humano e o Orixá Maior. Os Orixás Menores são, conforme as diversas lendas africanas, espíritos de antigos reis e heróis africanos, índios, orientais, etc. Em essência, os Orixás Menores podem ser qualquer ser humano. Toma-se por base, por exemplo as lendas de Xângo e Ogum. Esses seres humanos comuns, por terem sido abençoados com poderes sobrenaturais concedidos pelos Orixás Maiores, tornaram-se seres humanos especiais dotados de superpoderes físicos ou mentais para proteger seu povo; e que após a sua morte voltam a ter contato com os seres humanos comuns na forma de Orixás Menores. Esses seres humanos especiais seriam como semi-deuses.
O Orixá Menor possui o mesmo nome do Orixá Maior de onde provem seus poderes, acompanhado de um sobrenome. Por exemplo, Ogum Beira-Mar, Yemanjá Obáomi, Xângo Kaô...A este segundo nome chamamos de dijina ou sunam do Orixá. Assim podemos ter vários Oguns, Xângos, Oxóssis, Yemanjás...
Os Orixás Menores passaram pelo processo da reencarnação, mas são espíritos dotados de poderes sobrenaturais concedido pelo Orixá Maior e que por isso possuem uma grande luz e compreensão espiritual. É isto que diferencia os eguns (espíritos de mortos que possuem compreensão ou luz espiritual mas ainda passam, se necessário, por outras reencarnações por ainda estarem ligados ao mundo material) e kiumbas (espíritos de mortos que ainda não alcançaram a luz espiritual, e nem compreendem que já vivem em outra dimensão e que seu corpo carnal não mais existe). É isso que diferencia o Orixá Menor dos demais seres espirituais que ainda não foram tocados pela energia do Orixá Maior.
A energia concedida ao Orixá Menor também provém de Zambi/Olorun; entretanto, ela é canalizada a ele através do Orixá Maior, que é o elo de ligação entre eles, da mesma forma que o Orixá Menor é o elo de ligação entre o ser humano e o Orixá Maior.
Dessa forma o Orixá Maior pode ser comparado grosseiramente a uma válvula que regula o fluxo de energia entre Zambi /Olurum e o Orixá Menor, podendo dessa forma reduzir, aumentar ou até mesmo retirar os poderes do Orixá Menor.
Em Almas e Angola, crê-se que são esses espíritos, os Orixás Menores que se manifestam nos omo-orixás (médiuns). E somente em momentos muitíssimos especiais é que o filho de santo poderá realmente ser tocado de forma muito rápida pelo Orixá Maior.
O culto do Orixá Menor está ligado ao antigo culto dos antepassados e que nos foi legado pela cultura Bantu; enquanto o culto ao Orixá Maior está ligado ao culto das forças da natureza e nos foi legado pelos yorubanos e gêjes. É importante frisar que na própria África esses dois cultos se mesclam e se completam; da mesma forma que eles se completam aqui no Brasil.
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