quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Feliz aniversário senhor Oxalá
O cantinho da entidade
Mesmo que o médiun não esteja lá, a entidade está,
Os Orixás também não saem de lá
Falo da casa santa, da casa de Oxalá.
Fica ali no canto do terreiro o banquinho do Preto Velho
Em cima está o cachimbo ainda sujo do último tabaco
Caido ao lado do quipá esta o terço colocado com carinho
O cheiro no ar ainda é da alfazema usada nas curas
No chão ainda esta a cera das velas postadas uma a uma
O cheiro forte da arruda ainda paira no ar, perto do chão
É ainda esta ali o Preto Velho, não saiu e nunca sairá
Não tem pra onde ir, se o médium não o for buscar
Os atabaques silenciaram e o som é da agua do mar
Agua da fonte da mamãe Iemanja, linda sereia a olhar
Mesmo quando a luz se apaga ele ainda está ali
Da porta do terreiro da pra ver que ele não se levantou
Continua sentado olhando o infinito a espera de alguém
Essa pessoa deve deixa-lo usar seu corpo mais uma vez
Para poder tocar as pessoas em seu coração
Para aliviar a viagem de volta, e iluminar as estradas de aruanda
Enquanto espera o Preto Velho canta, canta triste mas ainda canta
Sua música é acompanhada pelos anjos de São Miguel
Que com seus lindos bailados sobem ao alto do congá
Ouve-se correria são as crianças de Cosme que espiam a porta
Esperam que seus médiuns venham e acendam duas velinhas
Doces também são bem vindos se vierem com guaraná
A fumaça do carvão no incensário ainda solta o fim da defumação
Exús então rodeiam este sopro soltando uma gargalhada no silêncio
Cai a noite e vem chegando o amanhecer, em cima da porta esta a espada
Na guarda da casa empunhada pelo senhor Ogum protetor
Lâmpada da Barra guarda o caminho daqueles que já saíram
O Cheiro de pipoca ainda está forte na panela de barro
Obaluaê remexe os piruãs das sobras daqueles que não compreendem
O lenço vermelho da cigana sobe ao alto e gira sem parar
Com sua voz encantada solta gargalhadas e quebra o silêncio
No canto um velho sentado em uma pedra encosta o machado pesado
Justiça feita a demanda vai acabar, Pai Xangô decretou e cumpriu o destino
Uma flecha certeira percorre do congá até a porta de entrada do terreiro
Fixa firme cravada na madeira da entrada como confirmação da casa santa
Na ponta da flecha algumas fitas coloridas, balançam ao vento com força
Ta chegando Iansã dona dos ventos e senhora dos caminhos
Sopra as velas ainda acessas com força mas não apaga nenhuma
Não pisa no chão e flutua com uma Santa os 4 cantos do terreiro
E com um raio acende as velas ainda apagadas iluminando todos Orixás
Tem doce pergunta Damião a Doum quando este recolhe a oferenda
Uma batida forte na porta estremece a terreira e a porta se abre
É Ogum de Ronda que voltara dos atributos a ele destinados
Saúda a todos e caminha em direção a Iemanjá
Deposita um perfume que trouxera de longe prometido ao mar
Um tecido fino escorrega das colunas do terreiro, deixa cair
Como se fosse folhas de outono nas aguas da cachoeira
O canto de pássaros vibram pelo ar da casa santa
As velas acessas aumentam a intensidade de luz divina
Os braços de Oxalá agora estendem-se para frente
Esperam suas mãos serem tocadas pela mamãe que acabara de chegar
Quebra o silêncio a Orixá Oxum para falar ao filho querido
Feliz Natal, e feliz aniversário Oxalá, meu filho querido
Seu dia de nascimento na terra é hoje e queria que você intercede-se
Por todos irmãos deste lindo lugar, cure filho as doenças, traga o sorriso
as familias desunidas, traga a paz aos corações desencantados, traga a vida
e o amor entre todos que acreditam em Deus nosso Pai.
FELIZ NATAL E FELIZ ANIVERSÁRIO SENHOR OXALÁ
Que a Divina Luz esteja entre nós
Emidio de Ogum
Mesmo que o médiun não esteja lá, a entidade está,
Os Orixás também não saem de lá
Falo da casa santa, da casa de Oxalá.
Fica ali no canto do terreiro o banquinho do Preto Velho
Em cima está o cachimbo ainda sujo do último tabaco
Caido ao lado do quipá esta o terço colocado com carinho
O cheiro no ar ainda é da alfazema usada nas curas
No chão ainda esta a cera das velas postadas uma a uma
O cheiro forte da arruda ainda paira no ar, perto do chão
É ainda esta ali o Preto Velho, não saiu e nunca sairá
Não tem pra onde ir, se o médium não o for buscar
Os atabaques silenciaram e o som é da agua do mar
Agua da fonte da mamãe Iemanja, linda sereia a olhar
Mesmo quando a luz se apaga ele ainda está ali
Da porta do terreiro da pra ver que ele não se levantou
Continua sentado olhando o infinito a espera de alguém
Essa pessoa deve deixa-lo usar seu corpo mais uma vez
Para poder tocar as pessoas em seu coração
Para aliviar a viagem de volta, e iluminar as estradas de aruanda
Enquanto espera o Preto Velho canta, canta triste mas ainda canta
Sua música é acompanhada pelos anjos de São Miguel
Que com seus lindos bailados sobem ao alto do congá
Ouve-se correria são as crianças de Cosme que espiam a porta
Esperam que seus médiuns venham e acendam duas velinhas
Doces também são bem vindos se vierem com guaraná
A fumaça do carvão no incensário ainda solta o fim da defumação
Exús então rodeiam este sopro soltando uma gargalhada no silêncio
Cai a noite e vem chegando o amanhecer, em cima da porta esta a espada
Na guarda da casa empunhada pelo senhor Ogum protetor
Lâmpada da Barra guarda o caminho daqueles que já saíram
O Cheiro de pipoca ainda está forte na panela de barro
Obaluaê remexe os piruãs das sobras daqueles que não compreendem
O lenço vermelho da cigana sobe ao alto e gira sem parar
Com sua voz encantada solta gargalhadas e quebra o silêncio
No canto um velho sentado em uma pedra encosta o machado pesado
Justiça feita a demanda vai acabar, Pai Xangô decretou e cumpriu o destino
Uma flecha certeira percorre do congá até a porta de entrada do terreiro
Fixa firme cravada na madeira da entrada como confirmação da casa santa
Na ponta da flecha algumas fitas coloridas, balançam ao vento com força
Ta chegando Iansã dona dos ventos e senhora dos caminhos
Sopra as velas ainda acessas com força mas não apaga nenhuma
Não pisa no chão e flutua com uma Santa os 4 cantos do terreiro
E com um raio acende as velas ainda apagadas iluminando todos Orixás
Tem doce pergunta Damião a Doum quando este recolhe a oferenda
Uma batida forte na porta estremece a terreira e a porta se abre
É Ogum de Ronda que voltara dos atributos a ele destinados
Saúda a todos e caminha em direção a Iemanjá
Deposita um perfume que trouxera de longe prometido ao mar
Um tecido fino escorrega das colunas do terreiro, deixa cair
Como se fosse folhas de outono nas aguas da cachoeira
O canto de pássaros vibram pelo ar da casa santa
As velas acessas aumentam a intensidade de luz divina
Os braços de Oxalá agora estendem-se para frente
Esperam suas mãos serem tocadas pela mamãe que acabara de chegar
Quebra o silêncio a Orixá Oxum para falar ao filho querido
Feliz Natal, e feliz aniversário Oxalá, meu filho querido
Seu dia de nascimento na terra é hoje e queria que você intercede-se
Por todos irmãos deste lindo lugar, cure filho as doenças, traga o sorriso
as familias desunidas, traga a paz aos corações desencantados, traga a vida
e o amor entre todos que acreditam em Deus nosso Pai.
FELIZ NATAL E FELIZ ANIVERSÁRIO SENHOR OXALÁ
Que a Divina Luz esteja entre nós
Emidio de Ogum
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário