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quinta-feira, 24 de junho de 2010
Ser médium é ser instrumento da espiritualidade!
Como ultimamente muitas pessoas têm nos escrito em busca respostas para questões fundamentais sobre mediunidade resolvi colocar aqui, de forma bem didática e enxuta, alguns pontos principais sobre o tema. Primeiramente quero deixar claro que é natural que nos comuniquemos com os espíritos desencarnados e eles conosco, uma vez que também somos espíritos, embora estejamos encarnados. Sendo assim, todas as pessoas, recebem a influência dos espíritos.
MEDIUNIDADE É UMA FACULDADE NATURAL:
• É uma Faculdade porque permite sentir e transmitir a influência dos Espíritos entre o mundo físico e o espiritual, e pode ou não ser usada.
• É Natural porque se manifesta espontaneamente, mas pode ser exercitada ou desenvolvida. Sua eclosão não depende de lugar, idade, sexo, condição social ou filiação religiosa. A maioria nem percebe o intercâmbio oculto em seu mundo íntimo, na forma de pensamentos, no estado de alma, nos impulsos, nos pressentimentos e etc. Mas há pessoas em quem o intercâmbio é ostensivo. Nelas, os fenômenos são frequentes e marcantes, acentuados e bem característicos (psicofonia, psicografia, efeitos físicos etc.), nesses casos percebemos que a mediunidade está “aberta”, ou seja, a recepção de mensagens espirituais já se manifestou de alguma forma. Essas pessoas denominamos médiuns.
MÉDIUM é uma palavra de origem latina; quer dizer medianeiro, que está no meio. De fato o médium serve de intermediário entre o mundo físico e o espiritual, podendo ser o intérprete ou instrumento para o espírito desencarnado. Para tanto, há requisitos, direitos e deveres a serem cumpridos por todas as pessoas, esteja ela com a mediunidade aberta ou não.
SAIBA:
• Todas as pessoas que sentem as influências dos Espíritos, em qualquer grau de intensidade são Médiuns.
• Médium é intermediário, instrumento de que se servem os Espíritos desencarnados superiores ou inferiores;
• Essa manifestação atua na vida espiritual, portanto, atua durante essa vida, atuou na vida anterior, atuará depois da morte e até na próxima reencarnação.
• Ser um bom médium depende única e exclusivamente do poder de DAR e RECEBER , EMITIR e ASSIMILAR FLUIDOS DOS ESPÍRITOS.
• Ser médium não é privilégio no sentido da “vaidade”, mas é privilégio no sentido da grandiosidade que é possuir este Dom e, principalmente, ser médium é ser privilegiado no sentido da oportunidade que temos para aprender, evoluir e resgatar nossos carmas.
QUEM APRESENTA PERTURBAÇÃO É MÉDIUM?
Muitas vezes, ao eclodir a mediunidade, a pessoa costuma dar sinais de sofrimento, perturbação, desequilíbrio. Firmou-se até um conceito errado entre o povo: se uma pessoa se mostra perturbada deve ter mediunidade. Entretanto a mediunidade não é doença nem leva à perturbação, pois é uma faculdade natural. Se a pessoa se perturba ante as manifestações mediúnicas é por sua falta de equilíbrio emocional e por sua ignorância do que seja a mediunidade, ou porque está sob a ação de espíritos ignorantes, sofredores ou maus.
ALGUNS SINAIS QUE, SE NÃO TIVEREM CAUSAS ORGÂNICAS, PODEM INDICAR QUE A PESSOA TEM MEDIUNIDADE.
• sensação de “presenças” invisíveis;
• sono profundo demais, desmaios e síncopes inexplicáveis;
• sensações ou ideias estranhas, mudanças repentinas de humor, crises de choro;
• “ballonement” (sensação de inchar, dilatar) nas mãos, pés ou em todo o corpo, como resultado de desdobramento perispiritual;
• adormecimento ou formigamento nos braços e pernas;
• arrepios como os de frio, tremores, calor, palpitações.
O MÉDIUM DEVE SABER QUE:
Cada médium é uma linha de força e a interação dessas linhas irá formar um campo elétrico que será mais forte na medida em que as emissões dos médiuns forem mais elevadas, ou seja as linhas de força dependem da intensidade de pensamentos bons e amoráveis do médium. O professor C. Torres Pastorino na sua obra “Técnicas de Mediunidade ” compara o médium a um capacitor ou condensador elétrico, ou seja, ele é capaz de emitir e receber ondas eletromagnéticas que podem ser de diferentes comprimentos, o que permite o contato com diferentes espíritos, portanto, quanto maior a capacidade do médium em variar o campo de suas emissões mentais maior será a sua capacidade de comunicar-se com diferentes categorias de espíritos. Para ser um bom médium é preciso ter talento, ou seja, ser bom, saber o que faz e o que é, como se cuidar, o que representa, conhecer a Lei de Ação e Reação, a Lei da Atração, a Lei das Afinidades e seguir o mandamento de Cristo: “ Amar a Deus sob todas as coisas e ao seu irmão como a si mesmo”.
DESENVOLVER A MEDIUNIDADE
Desenvolver a mediunidade não é apenas dar comunicações e incorporar. É apurar e disciplinar a sensibilidade espiritual, a fim de tê-la nas melhores condições possíveis de manifestação, e aprender a empregá-la dentro das melhores técnicas e visando as finalidades mais elevadas.
OBRIGAÇÕES E DEVERES
O desenvolvimento mediúnico abrange obrigações e deveres. Não basta incorporar, é preciso evoluir em espírito e isso só acontece seguindo algumas regras universais de natureza tríplice:
1 – Doutrinação e Evangelização (DEVER)
• Para doutrinar, basta o conhecimento intelectual. O médium precisa conhecer e compreender o Universo espiritual, a si mesmo e aos outros seres como criaturas evolutivas, regidas pela lei de causa e efeito.
• Deverá compreender: o intercâmbio mediúnico, a ação do pensamento sobre os fluidos emissor e captador, a compreensão da natureza como fonte inesgotável de energia, as situações dos espíritos no plano espiritual superior e inferior, perispírito/ espírito (estado de espírito) e suas propriedades na comunicação mediúnica, tipos de mediunidade, etc.
• Para evangelizar é necessário que se tenha a Luz do Amor no íntimo, é preciso vibrar e sentir o ensinamento de Cristo e as Leis Universais.
2- Técnica (OBRIGAÇÃO) São os exercícios práticos para que o médium saiba:
• distinguir os tipos dos espíritos pelos seus fluidos e energias,
• como concentrar ou desconcentrar,
• como ocorre o desdobramento,
• como controlar-se as manifestações (saber abrir e fechar a mediunidade) e analisar o resultado delas.
3 – Moral. (DEVER E OBRIGAÇÃO) É indispensável a reforma íntima para que nos libertemos de espíritos perturbadores e cheguemos a ter sintonia com os bons espíritos. Também vigilância, oração, boa conduta e a caridade para com o próximo são necessárias, o que atrairá para nós assistência espiritual superior.
E aí, consegui dar uma clareada e mostrar a vocês um pouquinho mais sobre esse maravilhoso dom? Espero que sim !!
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