domingo, 6 de fevereiro de 2011

“Preconceituoso, eu?”

Tema que fazia tempo que gostaria de falar, mas a materia foi perfeita que não precisarei me escrever muito.


“Não se importariam porque é apenas hipótese. O racismo cordial abomina a discriminação. Se a fi lha branca resolvesse casar com um negro, seria uma má notícia, mas seria aceita, já que é pior ser racista do que ter netos moreninhos. Todo esforço civilizatório se resume a coibir instintos inconfessáveis. Civilização é hipocrisia. Viva a hipocrisia”, ironiza.
Sou branco, tatuado, corinthiano, pai de 3 filhos, careca e macumbeiro. Para os preconceitosos sou um homem fora dos padrões. Mas quero que se dane os padrões.

A verdade que todos são preconceitosos, cordialmente proconceitosos. Ou hipocritas travestidos de pessaos boas.

Quantos do povo da umbanda, em sua vida civil andam com seus fios de contas no pescoço ?
Quantos do povo da umbanda, em uma conversa em seu trabalho sobre religião dizem que são do santo ?

Quantos do povo da umbanda, não olham torto para aqueles menos favorecidos em suas casas ?

Tanto na umbanda, como em nosso dia a dia, somos hipocritas.
Desde que estou fazendo o documentário sobre o povo do santo, vejo o quanto nosso povo vive escondida com vergonha de si mesma. Muitos pedem para não aparecer, não querem falar, não querem lutar, não se assumem.
Medo do preconceito.
Medo de ser ela mesma.
Mas isso é geral , todos , inclusive eu , temos nossos preconceitos.
Mas abaixo a hipocrisia.

Robson TOde

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