quarta-feira, 28 de setembro de 2011

PERGUNTAS E RESPOSTAS



Como saber se a entidade que falo é zé pilintra mesmo?ele usa cartola vermelha e preta e gravata vermelha e fuma charutos e bebe batida de coco, e não erra uma coisa que diz tanto de passado da pessoa como de presente!!!!É seu zé mesmo?axé.
Anonimo.

Bem , Sr. Anonimo, se a entidade diz ser seu Zé Pilintra quem sou eu pra dizer o contrario.
A vestimenta, bebidas e paramentos da entidade não influencia em nada seu trabalho. Existem entidades com o mesmo nome que trabalham sem camisa, de bermuda, com boné azul, na praia, na mata, etc. não esqueça que seu Zé Pilintra é um encantado e o povo é que o transforma no que quiser. O mais importante é que ele está satisfazendo o povo com suas encanterias e trabalhos.
Nilo Coelho
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 bere  sobre "Transporte e Descarrego na Umbanda"

Salve,
eu compreendi a diferença porem , o que eu gostaria de saber é se apos a corrente de descarrego ou ate mesmo numa corrente de saúde , é normal aparecer marcas no corpo do medium que estava incorporado na corrente. Digo isso , pois estou ainda em desenvolvimento, e tem acontecido isso comigo durante algumas sessões. Por exemplo; ja tive as costas marcada de chicotadas, arranhões nos braços , hematomas etc.o que isso significa? obrigada e salve seus orixás! Berenice

Em 1993 estive no terreiro de mãe Malvina (Deus tenha em bom lugar), e vi diversos médiuns andando em cima de um tapete de brasas e na fim da sessão não tinham nenhuma queimadura ou marca.
O que acontece com vc. é a mesma coisa ao contrario. Marcas, estigmas, sinais, etc. São muitas vezes deixados pela entidade como algum sinal de reconhecimento, tanto para vc. como para os que não acreditam. Alguns médiuns também tem o que chamamos de "mediunidade de transporte". Isso é, atraem para si as doenças, cargas, males, etc. da pessoa com que estão atendendo. Para alguns é extremamente desconfortável e para mim e até mesmo perigoso. Vc. deve conversar com seu Zelador(a) sobre isso e pedir que faça um bom   trabalho de proteção tanto para vc. como para toda corrente mediúnica de seu terreiro.
Nilo Coelho
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fui médio de um terreiro por 5 anos em SP e fui coroado como filho de Exú Marabô, vim para SC e estive em vários terreiros tentando me desenvolver. Não encontrei nenhum que desenvolva meu santo. pode me indicar um?
Selmo de Exu.

Bom meu amigo, posso te indicar diversos terreiros que vão tirar de vc. está baita maluquice que fizeram em sua cabeça. Não conheço ninguém que desenvolva filho de Exú.  Na verdade nunca vi coroação de Exú. Se seu pai é Exú quem é sua mãe, uma Pomba Gira? Não quero aqui desmerecer nenhuma linha ou ritual umbandista, mas se as coisas continuarem assim logo teremos filhos de Marinheiro com Sereia, filho de Lampião com Maria bonita, etc.
Nilo Coelho
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Carla Mara pergunta:
Como saber o nome de meu Ogum? Todos dizem que é Beira Mar por causa de sua dança, é possível saber assim qual é o Ogum?

A dança do orixá está na maioria das vezes relacionada com o ritual em que ele está. Por exemplo: em rituais de Candomblé a dança é completamente diferente de um ritual Almas e Angola. Muitas vezes o próprio corpo do médium pede uma dança mais suave, uma pessoa idosa ou com um porte físico avantajado não dança como um jovem ou como quem está "sarado". A melhor forma de saber o nome de seu Ogum é através do Ifá (peça a seu Zelador para fazer isso) ou na sua coroação através do ponto riscado. Hoje a vaidade está presente em muitos terreiros, infelizmente,   todo mundo que é filho de Ogum quer ser filho de Beira Mar, esquecendo que todos os outros Oguns tão maravilhosos como Xeroque, Ronda, Megê, Das Matas, etc.
Nilo Coelho

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Joana pergunta:
Meu pai de santo faleceu, e não sei o que fazer com alguns objetos que tenho do terreiro (tenda), do tempo que eu freqüentava. o terreiro dele foi fechado e desfeito e não ficou substituto, e fiquei com alguns objetos tais como fardas, guias, baralho, pandeiro, leque entre outros. gostaria de saber o que faço com esses objetos, já que não pretendo freqüentar outros terreiros, pois não tenho completa confiança nos da minha cidade.

Que tristeza1 tanto pelo falecimento de seu Pai no Santo como pela falta de confiança.
Querida joana, leve tudo a uma cachoeira, lave tudo e presentei-e um desses terreiros. Mesmo que vc. não tenha confiança neles algumas pessoas tem e podem usar estes objetos para praticar o bem.
Nilo Coelho
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Paulo pergunta
 Outras entidades, além dos Exús e Pombas-Giras, podem mandar fazer trabalho no cemitério ou encruzilhada?

As entidades limitam-se a determinar trabalhos somente no seu habitat.que é o local onde elas atuam. No habitat dos exus e das pombas-gira somente eles podem indicar uma feitura de trabalho. Embora os pretos-velhos, caboclos ou qualquer outra entidade da umbanda, tenham conhecimento profundo para tanto, estes não se dão o direito de interferir no campo de ação do povo da quimbanda, muito menos executar demandas com os elementos dos exus nas encruzilhadas ou cemitérios. O que as outras entidades podem fazer é alertar a pessoa sobre a necessidade de uma entrega ou trabalho desse tipo e aconselharem a consulta com as entidades da esquerda.
Nilo Coelho
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Selma pergunta
Um Médium que tenha uma vida desequilibrada e desregrada, pode através de seus guias, dar consultas e efetuar trabalhos de grande qualidade espiritual?

Isso só poderá ocorrer se este médium tiver um grande poder de concentração, para ser capaz de separar durante os trabalhos, o seu comportamento na vida cotidiana. Na verdade, uma corrente de um centro não é formada apenas por pessoas de pureza ilibada. Todos que participam de uma corrente o fazem carregando o peso de sua conduta terrena. Quando da incorporação, através do contato com os espíritos de luz, as pessoas podem afastar-se momentaneamente dos fluidos de sua vida material. Por exemplo: Fulano não fala com Sicrano por motivos particulares, briga, desavença, etc. Quando incorporado com seu Preto Velho atende Sicrano normalmente e o ajuda sem querer saber dos problemas da matéria. 
Nilo Coelho
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SE VC. TEM DUVIDAS OU PERGUNTAS MANDE EMAIL PARA verynil@gmail.com OU ATRAVÉS DE COMENTÁRIOS. 



Maria mulambo da lixeira conta sua história...

Maria mulambo era filha de escrava com feudal, um senhor de muitas terras e que amava sua mãe e não tratava como escrava mais sim como esposa, por mais que existisse preconceito das pessoas da cidade por ela ser negra, mulambo não conheceu sua mãe, assim que nasceu sua mãe faleceu no parto então foi criada por seu pai com todos os luxos e mimos e todos na cidade a tratavam muito bem principalmente os mais nobres por seu pai ter muitas riquezas e poder na cidade , seu pai sofria de uma doença que não teria cura assim deixou toda sua herança para mulambo uma jovem linda e bela ,quando completou seus 18 anos perdeu seu pai de uma forma um tanto sofrida estava sozinha no mundo com tanto dinheiro mais tão infeliz , o povo da cidade quando souberam da morte de seu pai mudaram completamente com ela pois era uma morena jambo muito bonita mais para todos não passava de uma escrava que se escondia atrás de jóias eba vestidos caros , os meses foram passando e a solidão aumentando e quanto mais chorava mais triste ficava , até que resolveu sair um pouco para ver gente, mesmo sabendo que as pessoas as descriminavam , passou a andar com os humildes que por ela não tinham preconceito só admiração a chamavam de princesa dos escravos pois fazia doações generosas as famílias pobres do vilarejo , um belo dia encontrou com um rapaz muito formoso e gentil foi amor a primeira vista , então o rapaz passou a visitá-la e tirando um pouco da solidão de sua vida , e a cada dia foi ganhando mais sua confiança e amor , não demorou muito se casarão e mulambo viveu momentos felizes , naquela época as mulheres não poderia aprender a ler e nem escrever , e foi então que o pior aconteceu ! O seu sonho virou pesadelo.
Mulambo saiu como costumava fazer todos os dias para visitar as famílias e o vilarejo , quando chegou a sua mansão os escravos que a serviram por tantos anos a impediu de entrar em sua própria casa por ordem de seu marido , lhe disseram que o senhor ordenou que não deixasse entrar nem para beber água que lá ela não teria mais nada apenas a rua. Mulambo não acreditou em que estava ouvindo , pois seu amado marido a traiu e lhe roubou todos os bens .
Desnorteada vagou pelas ruas, o que machucava mulambo não foi a perda da riqueza, mais da traição de alguém que era a única pessoa que ainda teria na vida.
Se passaram dias suas roupas finas viraram farrapos , sua fisionomia ficou triste e escura mais a sua beleza era visível para todos que passavam e viam aquela mulher com a mão estendida suja e esfarrapada , passou muita fome e frio mais ainda assim o que mais lhe maltratava era a traição , passando pela mesma calçada uma mulher bonita famosa dona de cabaré olhou para mulambo e perguntou : moça és tão bela o porque esta esmolando , mulambo mal olhou para moça e nada respondeu , a moça na época chamada sete saias do cabaré fez um convite a mulambo , que se mulambo fosse com ela seria muito rica e amada por muitos homens , mulambo sem entender muito acompanhou sete saia a rainha do cabaré se arrumou e começou a fazer a vida , reconquistou o dobro da riqueza que tinha era uma das mais procuradas no cabaré ,guardou seu coração na gaveta para que fosse rigorosa e fria na hora de cobrar , fez muitos abortos e não queria ter filhos foi obrigada muitas vezes a tirar , por causa do trabalho e não saberia lidar com essa situação (por esse motivo a entidade Maria mulambo é protetora das crianças )um dia a casa estava cheia e o homem que destruiu sua vida e roubou seus bens foi conferir o boato que se alastrou pela cidade ,quando mulambo o viu seu coração galopava de uma forma absurda pois por mais que ele tivesse destruído os seus sonhos ela ainda o amava pois como ela diz (o verdadeiro amor é o único feitiço que nunca é desfeito )ele chegou perto dela e pediu perdão por tudo que tinha feito que era um tolo e queria a esposa dele de volta que foi egoísta e ambicioso , mas era para que ela entendesse que ele sempre sofreu na vida, e não teve o direito de fazer o mesmo com ela, e rapidamente marcou uma encontro com ela em uma encruzilhada afastado um pouco do cabaré a meia noite , ela respirou fundo e aceitou o convite na esperança que realmente ele tinha falado a verdade e mudado , mulambo saiu escondida com uma capa preta muito usada naquela época , chegando lá ele se Aproximou dela e disse “você foi a mulher mais linda que conheci em toda minha vida e sua beleza não dividirei com ninguém vou fazer isso por amor” derrepente apareceram mais 6 amigos a seguraram e ela a esfaqueou varias vezes e ainda viva ele a jogou em uma lixeira e a tirou fogo , assim mulambo cura a dor de pessoas que sofrem com traição e é a favor dos casais , seu Axé é caracterizado por famílias e um axé de respeito.

Linha do Oriente

Na linha do Oriente estão as falanges dos hindus, dos árabes, dos japoneses, chineses e mongóis, dos egípcios, dos gauleses, dos romanos, etc., formadas por espíritos que encarnaram nesses povos e que ensinam ciências ocultas e praticam caridade.


- Legião dos Hindus - Chefe ZARTU
- Legião dos Médicos e Cientistas - Chefe José de Arimatéia
- Legião dos Árabes e Marroquinos - Chefe Jimbaruê
- Legião dos Japoneses , Chineses e Mongóis - Chefe Ori do Oriente
- Legião dos Egípcios , Astecas e Incas - Chefe Inhoarairi
- Legião dos Índios Caraíbas - Chefe Itaraiaci
- Legião dos Gauleses , Romanos e outras raças Européias - Chefe Marcus I


As Falanges destas Legiões estão incumbidas de ensinar aos habitantes da Terra, coisas para eles desconhecidas. São grandes Mestres do Ocultismo.

O Povo do Oriente fala pouco e, quando o faz, o seu linguajar é perfeito e bastante correto. Não gosta de dar consultas. Raramente usa o termo "chefia de cabeça" e sempre demonstra muita sabedoria e amplos conhecimentos filosóficos e esotéricos. Na Umbanda, os componentes desse Povo são chamados de Mestres da Linha do Oriente (egípcios, tibetanos, chineses, etc). Normalmente atuam de forma discreta, intuindo seus médiuns para que entendam o que está se passando. São importantíssimos na transmissão de mensagens de entidades ou espíritos de nível hierárquico superior, devido a linha de desenvolvimento mental da qual participam. Também atuam na destruição de templos e de magias do passado, libertando o espírito. , estimula no médium o caminho da evolução espiritual através dos estudos, da meditação, do conhecimento das leis divinas, do amor, da verdade, da ciência, da arte, do belo. Estimula no médium o caminho da ascensão espiritual, fazendo-o eliminar da sua vida tudo o que é pernicioso.

Na vibração de Oxalá, os espíritos são sempre nos níveis acima de Guias, portanto, elevadíssimos e que raramente se manifestam. É nesta linha que estão classificados o mais vulgarmente conhecido como ‘Povo do Oriente.” Vibração eletromagnética do SOL. Xangô, sincretizado com São João Batista, é também o patrono da linha do oriente, na qual se manifestam espíritos mestres em ciência ocultas, astrologia, quiromância, numerologia, cartomancia. Por este motivo, a linha dos ciganos vêm trabalhar nesta irradiação.

Os Orientais

A influência de tradições orientais na umbanda é bem forte nos centros que cultuam a linha do oriente. Os elementos orientais mais visíveis são aqueles herdados do budismo, hinduísmo e confucionismo.
Além da imagem bonachona do mestre Buda, que a todos abençoa com ares enigmáticos, o budismo se faz presente nos rituais de umbanda através das oferendas de frutas e flores e pela aplicação dos ensinamentos de amor incondicional e da tranqüila aceitação das vicissitudes irreparáveis da vida, não apenas como purgação de pecados passados, mas como reveladoras de ensinamentos espirituais.
Da filosofia hindu, através da obra de Kardec, incorporaram-se os fundamentos da lei do karma, conforme consta das escrituras védicas, às quais o espírita francês teve acesso antes de formular sua doutrina. Mais recentemente, elementos da ioga têm sido igualmente absorvidos pela umbanda de tendência mais esotérica, epitomados em técnicas para a desobstrução dos sete chakras.
Do confucionismo, percebe-se a influência de conceitos como o Tao, ou caminho do meio, a ser alcançado pelo equilíbrio entre os opostos; a isto soma-se o uso do I-Ching, tradicional oráculo chinês, em sessões de consulta divinatória.

A Linha do Oriente é parte da herança da Umbanda brasileira. Ela é composta por inúmeras entidades, classificadas em sete falanges e maioritariamente de origem oriental. Apesar disso, muitos espíritos desta Linha podem apresentar-se como caboclos ou pretos velhos.

O Caboclo Timbirí (caboclo japonês) e Pai Jacó (Jacob do Oriente, um preto velho bastante versado na Cabala Hebraica), são os casos mais conhecidos. Hoje em dia, ganha força o culto do Caboclo Pena de Pavão,entidade que trabalha com as forças espirituais divinas de origem indiana.

Mas nem todos os espíritos são orientais no sentido comum da palavra. Esta Linha procurou abrigar as mais diversas entidades, que a princípio não se encaixavam na matriz formadora do brasileiro (índio, português e africano).

A Linha do Oriente foi muito popular de 1950 a 1960, quando as tradições budistas e hindus se firmaram entre o povo brasileiro. Os imigrantes chineses e japoneses, sobretudo, passaram a freqüentar a Umbanda e trouxeram seus ancestrais e costumes mágicos.

Antes destas datas, também era comum nesta Linha a presença dos queridos espíritos ciganos, que possuem origem oriental. Mas tamanha foi a simpatia do povo umbandista por estas entidades, que os espíritos criaram uma "Linha" independente de trabalho, com sua própria hierarquia, magia e ensinamentos. Hoje a influência do Povo Cigano cresce cada vez mais dentro da Umbanda.

Existem muitas maneiras de classificar esta Linha e este pequeno artigo, não pretende colocar uma ordem na maneira dos umbandistas estudarem esta vertente de trabalho espiritual. Deixo a palavra final para os mais velhos e sábios, desta belíssima e diversificada religião. Coloco aqui algumas instruções que colhi com adeptos e médiuns afinados com a Linha do Oriente.

Namaste e Salve o Oriente!



CARACTERÍSTICAS DA LINHA DO ORIENTE:

Lugares preferidos para oferendas: As entidades gostam de colinas descampadas, praias desertas, jardins reservados (mas também recebem
oferendas nas matas e santuários ou congás domésticos).

• Cores das velas:Rosa, amarela, azul clara, alaranjada ou branca.

• Bebidas: Suco de morango, suco de abacaxi, água com mel, cerveja e vinho doce branco ou tinto.

• Tabaco: Fumo para cachimbo ou charuto.Também utilizam cigarro de cravo.

• Ervas e Flores: Alfazema, todas as flores que sejam brancas, palmas amarelas, mon¬senhor branco, monsenhor amarelo.

• Essências: Alfazema, olíbano, benjoim, mirra, sândalo e tâmara.

• Pedras: Citrino, quartzo rutilado, topázio imperial (citrino tornado amarelo por aquecimento) e topázio.

• Dia da semana recomendado para o culto e oferendas semanais: Quinta-feira.

• Lua recomendada (para oferenda mensal): Segundo dia do quarto minguante ou primeiro dia da Lua Cheia.

• Guias ou colares: Colar com cento e oito contas (108), sendo 54 brancas e 54 amarelas. Enfiar seqüencialmente uma branca e uma
amarela. Fechar com firma branca. As entidades indianas também utilizam o rosário de sândalo ou tulasi de 108 contas (japa mala). Algumas
criam suas próprias guias, segundo o mistério que trabalham.



CLASSIFICAÇÃO DA LINHA DO ORIENTE


Suas Falanges, Espíritos e Chefes:

01 - Falange dos Indianos:

Espíritos de antigos sacerdotes, mestres, yogues e etc. Um de seus mais conhecidos integrantes é Ramatis. Está sob a chefia de Pai Zartu.



02 - Falange dos Árabes e Turcos:

Espíritos de mouros, guerreiros nômades do deserto (tuaregs), sábios marroquinos, etc... A maioria é muçulmana. Uma Legião está composta de rabinos, cabalistas e mestres judeus que ensinam dentro da
Umbanda a miteriosa Cabala. Está sob a chefia de Pai Jimbaruê.



03 - Falange dos Chineses, Mongóis e outros Povos do Oriente:

Espíritos de chineses, tibetanos, japoneses, mongóis, etc. Curiosamente, uma Legião está integrada por espíritos de origem esquimó, que trabalham muito bem no desmanche de demandas e feitiços de magia negra.
Sob a chefia de Pai Ory do Oriente.


04 - Falange dos Egípcios:

Espíritos de antigos sacerdotes, sacerdotisas e magos de origem egípcia antiga. Sob a chefia de Pai Inhoaraí.


O5 - Falange dos Maias, Toltecas, Astecas e Incas:

Espíritos de xamãs, chefes e guerreiros destes povos. Sob a chefia de Pai Itaraiaci.


06 - Falange dos Europeus:

Não são propriamente do Oriente, mas integram esta Linha que é bastante sincrética. Espíritos de sábios, magos, mestres e velhos guerreiros de origem européia: romanos, gauleses, ingleses, escandinavos, etc. Sob a
chefia do Imperador Marcus I.


07 - Falange dos Médicos e Sábios:

Os espíritos desta Falange são especializados na arte da cura, que é integrada por médicos e terapeutas de diversas origens. Sob a chefia de Pai José de Arimatéia.



Mensagem dos Ciganos


“Nós Ciganos só temos uma religião: a liberdade.
Quando se morre, se deixa tudo: um miserável carroção ou um grande império.
E nós cremos que naquele momento é muito melhor termos sido Ciganos do que reis.
Não pensamos na morte.cigana1
Não a tememos.
O nosso segredo está em gozar a cada dia as pequenas coisas que a vida nos oferece e que os outros homens não sabem apreciar:uma manhã de sol, um banho na nascente,o olhar de alguém que nos ama.
É difícil entender estas coisas, eu sei. 
Ciganos se nasce.
Gostamos de caminhar sob as estrelas.
Contam-se coisas estranhas sobre os Ciganos.
Dizem que lêem o futuro nas estrelas e que possuem o filtro do amor.
As pessoas não crêem nas coisas que não sabem explicar.
Nós,ao contrário,não procuramos explicar as coisas nas quais cremos.
A nossa é uma vida simples.
Basta-nos ter o céu por telhado,um fogo para nos aquecer e as nossas canções, quando estamos tristes.”
Uma amiga cigana Simone me deixou essa mensagem e gostaria de compartilhar com voces.Não nasci cigana nessa vida mas vivi na outra e e é assim que sinto.
Eliene

O auto bloqueamento da mediunidade

http://api.ning.com/files/Bf*QR5nouyFLj4y7UMIzBgMUZMsIWl5SaWsbRT6wtv6qVEQXTxLPyZsuwqydg7qpGCaawDkMiuvn9HS9Hhf8IgbzZQZ55BSLQh1nK-i6nOo_/mdiuns.jpg
Como ocorre o auto bloqueamento da mediunidade?
Acontece quando por falta de conhecimento, por arrogância, irresponsabilidade, preguiça,
descaso, vaidade, entre outras que leva o médium deixar seu Dom de lado.
O médium durante sua vida do lado de fora do terreiro (vamos colocar desta forma para
aqueles que são simpatizantes mas não fazem parte de corrente mediúnica) estes tem sua
mediunidade em estado potencial mas quando ele passa para dentro ou melhor se tornam
integrantes da corrente mediúnica a sua mediunidade deixa de ser passiva e se torna ativa com isso o médium se torna visível pelo baixo astral é como se os holofotes apontassem para ele.
O porque disso?
Como a Umbanda é um religião, que te ensina como não ser mais escravo dos medos, ex: de
morrer, dos pecados, do inferno, que muitos falam mas não sabem explicar e só serve para
amedrontar as pessoas, e a Umbanda te mostra de forma racional que tudo tem o seu porque e que nada é por acaso, com isso você se liberta destas prisões psíquicas que foram construídas através dos anos e esta liberdade consciencial ordenada e equilibrada torna-os um perigo em potencial para os vossos semelhantes que regrediram consciencialmente o povoam as faixas vibratórias negativas ou mais conhecido como baixo astral.
Mas se o médium não faz suas obrigações básicas como seus banhos, acender suas velas de
proteção e não mantem os seus pensamentos constantemente elevados, e tem ações reprováveis pela Lei Maior e pela Justiça Divina.
Ele acaba cavando o seu próprio buraco, com isso começa dar tudo errado na vida dele, e é nesta
hora que eles são realmente testados porque a maioria se revolta e só piora a situação. E não
entendem e não enxergam que o problema são eles próprios e muitos só percebem isso quando já estão no fundo do poço.
E se a descida é rápida a subida é lenta e cada degrau da escada só se sustenta se for feito de
pensamentos, atitudes e ações nobres, boa vontade, luta constante para o aperfeiçoamento,
dedicação ao estudo para maior compreensão de sua própria situação.
Com este conjunto é formada a reforma intima do ser e se o interior está bem o exterior é
consequência, ai sim se vê quanto tempo se passou e o quanto é difícil chegar a superfície e sai
deste poço fundo das nossas próprias ilusões.
E este texto é uma auto avaliação minha e é muito triste ver diversos irmãos que estão deixando
de serem ótimos instrumentos do bem e da caridade e se perdendo pelo caminho e tendo que
aprender através do caminho da dor ao invés do caminho do amor, mas como todos os caminhos
levam ao Pai então aqueles que forem pela dor vão ter esta lição marcadas pelas lágrimas
derramadas de sofrimento.
Então irmãos atentem para com os seus pensamentos e atitudes porque o que você plantar será o
que você irá colher.
E usem este relato de alguém que caiu sofreu mais se levantou através de muita ajuda e paciência de todos os meus irmãos de fé e principalmente do meu Pai de Santo e dos meus Pais e Mães Guias espirituais que são nossos amigos e companheiros para todas as horas.
Então eu vos agradeço pela oportunidade e que os Orixás os abençoe.

Thiago Bertozzi


terça-feira, 20 de setembro de 2011

PRATICANDO A CARIDADE





SE VOCÊ PRECISA DE CADEIRA DE RODAS OU CONHECE ALGUÉM QUE PRECISE, ENVIE EMAIL PARA verynil@gmail.com COM OS SEGUINTES DADOS:

NOME;
ENDEREÇO:
TELEFONE:
EMAIL:
TIPO DE DEFICIÊNCIA:
IDADE:
PESO: (DA PESSOA QUE VAI USAR):

AS CADEIRAS SÃO USADAS E REFORMADAS E SERÃO DOADAS SOMENTE A QUEM REALMENTE NECESSITA, COM O COMPROMISSO DE SEREM DEVOLVIDAS CASO A PESSOA DEIXE DE USAR.

EXU na Umbanda o Grande Mistério. Um Mistério? PARTE III

Continuando então, a esses Ekuruns fêmeas que começaram a se apresentar, foi dado o título de Pomba Giras e ambos (ekuruns machos e fêmeas) também foram chamados, generalizadamente, de Compadres e Comadres, Povo da Rua, das Encruzas e possivelmente até de outras coisas das quais não tenho conhecimento.

Confesso a vocês que este título - "Pomba GIra" -  eu não posso especificar com toda a certeza de onde surgiu. Alguns afirmam ter sido uma corruptela de uma outra corruptela, já que Mpambu Njilla (Mpambu=cruzamento, encruzilhada; e Njilla=rua) seria o nome original que teria dado orígem a Bombogira que por sua vez gerou Pomba Gira (ou Pombo Gira, como chamam alguns outros) por, digamos, "interpretação auditiva", só que, o Mpambu Njilla era (e continua sendo) na realidade um Inkice também MACHO cultuado pelos Bantus (Angola) e Bombogira, segundo o livro "CANDOMBLE - RELIGIÃO DO CORPO E DA ALMA" de Carlos Eugênio Marcondes de Moura, um termo CONGO só que também para Inkice Macho, de forma que prefiro ficar devendo este detalhe do que tentar me infiltrar por caminhos que não conheço e que podem ser "furados".

Consideremos então que, por seja lá qual tenha sido o motivo, os mais antigos resolveram chamar essas entidades que eram tidas como Ekuruns fémeas de Pomba Giras e que você já deva ter entendido o porquê delas terem sido consideradas Exus Fêmeas, bem assim como compreendidas como Mulheres dos Exus. Se ainda não, é só rever algumas das características, tanto do Exu Orixá quanto do Exu Ekurun nas partes anteriores (PARTES I e II deste tema) e entender que, embora fêmeas, tinham comportamento e atitudes semelhantes em vários aspectos, com foco maior no aspecto sensual e sexual, através do quais exibiam toda a liberalidade que nenhuma mulher da alta ou baixa sociedade de então ousaria e pelos quais eram preferencialmente procuradas para trabalhos de envultamento (feitiço) - estas eram as Ekuruns fêmeas, Exus fêmeas e finalmente Pomba Giras.

Enquanto estiveram apenas nas Macumbas, Canjerês primitivos e semelhantes, tanto Exu/Ekurun quanto Pomba Gira/Ekurun, eram procurados para serviços sobre os quais hoje, até os que os procuravam teriam vergonha de falar. Muitos deles, pelo tanto de suas ferocidades, chegavam a trabalhar acorrentados, tal a ira que traziam dentro de si, talvez pelos maus tratos que teriam recebido quando ainda em vida carnal.

Com a criação do NOVO CULTO em 1908 que viria a se chamar primeiramente ALABANDA (1908), depois AUMBANDA (1909) e que acabou sendo conhecido como UMBANDA, nome pelo qual já chegou oficializado em 1939 por ocasião da criação da PRIMEIRA FEDERAÇÃO DE UMBANDA DO BRASIL por Zélio Fernandino de Moraes, esses espíritos/ekuruns/exus, que também passaram a rondar nesta Banda embora não com tanta expressão quanto nos demais cultos (na Umbanda de Origem não existiam Sessões ou Giras específicas para Exus), passaram a ser compreendidos como Espíritos que estariam ou deveriam estar EM EVOLUÇÃO - muito primitivos ainda por seus comportamentos amorais, mas em evolução, e não mais como continuaram sendo compreendidos pelos cultos mais primitivos: "aqueles a quem tudo poderíamos pedir desde que fossem bem pagos".

Sobre isto, aliás, vamos transcrever abaixo, a título de orientação inicial ainda, um depoimento dado pelo senhor Zélio de Moraes sobre o que lhe havia ensinado o Caboclo das Sete Encruzilhadas a respeito dos espíritos/ekuruns/exus.

Preste bastante atenção!!

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Pergunta: Sr. Zélio, é sobre o trabalho dos Exús. Existem tendas que dão consultas com Exús em dias especiais além das consultas normais de Pretos Velhos e Caboclos. Como o Sr. vê isso?

Zélio: Eu sei disto, que há muitas tendas que trabalham com Exús, eu não gosto porque é muito fácil se manifestar com Exú, qualquer pessoa médium, um mal médium se manifesta com Exú, basta ter um espírito atrasado; ou também fingindo um espírito, por isso não gosto e fujo disto, na minha tenda não se trabalha com Exú por qualquer motivo.

Comentário: Percebamos, então, que na visão da Umbada Original proposta, já era observada a facilidade de exus se manifestarem ou até mesmo a possibilidade de haver mistificação (o famosos Ekês) nestas "manifestações".
Quando ele diz: "na minha tenda não se trabalha com Exu por qualquer motivo, fica claro que Exu só era chamado em casos especiais e na condição de "soldados da Umbanda", como eram compreendidos, conforme se poderá ver mais abaixo.

Pergunta: Mas o Sr. não considera o Exú um espírito trabalhador como todos os outros? 

Zélio: Depois de despertado, porque o Exú é um espírito admitido nas trevas. Depois de despertado, que ele dá um passo no caminho da regeneração, é fácil ele trabalhar em benefício dos outros. Assim eu acredito no trabalho do Exú.

Comentário: Esta, poderíamos dizer, é uma resposta chave para a compreensão do que vem a ser Exu/Ekurun de um modo geral, ou do porquê esses Ekuruns passaram a ser chamados de Exus. Esse "depois de despertados" nos transmite muito bem que, pelos comportamentos e decisões inadequadas ao NOVO CULTO (comportamento este até incentivado nos cultos mais primitivos, tanto pelos seguidores quanto pelos que só os procuravam em busca de vantagens particulares), Exus chegaram a ser entendidos como "Espíritos admitidos das trevas", ou, em outras palavras, trevosos que buscam "caminhar", ainda que a seus modos. Portanto, quando admitidos na Umbanda, antes ainda de se lhes fazerem homenagens dever-se-ia acordá-los para a luz - despertá-los das trevas - o que significaria trabalhar sobre a amoralidade geral desses espíritos, orientando-os por conceitos cristãos (amor, desprendimento, caridade...), pois cristã era a Umbanda anunciada pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas.

Pergunta: Não haverá casos em que outros Orixás vibrando em outras linhas não possam resolver de imediato alguns problemas de filhos e, não seria o Exú aí o mais indicado para resolver, por estar mais perto materialmente, por estar mais aceito nos trabalhos materiais?

Zélio: O nosso chefe, "o Caboclo das Sete Encruzilhadas" nos ensinou assim, isto faz 60 anos, que o Exú é um trabalhador. Como na polícia tem soldado, o chefe de polícia não prende, o delegado não prende, quem prende são os soldados, cumprem ordens dos maiorais, então o Exú é um espírito que se encosta na falange, que aproveita para fazer o bem, porque cada passo para o bem que eles fazem vai aumentando a sua luz, de maneira, que é despertado e vai trabalhar, quer dizer, vai pegar, vai seduzir este espírito que está obsedando alguém, então este Exú vai evoluir. É assim que o Caboclo das Sete Encruzilhadas nos ensinava.

Comentário: Repare o posicionamento claro de "soldado da Umbanda" dado nesta explicação de Zélio que, chamando-os de soldados, definia Exu como um trabalhador, um auxiliar que exercia suas funções ordenado ou coordenado por seus superiores, ocasião em que, pelo contato e aprendizagem com estes, começava a fazer a caridade e a se enganjar no NOVO CULTO que já se chamava Umbanda.

A partir do advento Umbanda é que se criaram depois entre os adeptos, as caracterizações de Exus Pagãos (os que não estavam ligados à Umbanda e continuavam tão amorais quanto antes); Exus Batizados (os que já em contato com espíritos mais evoluídos teriam aprendido com eles conceitos mais cristãos e inclusive deixado de trabalhar apenas por barganhas); Exus Coroados (aqueles que já teriam aceito todos os conceitos cristãos adotados pela Umbanda e que, além de não mais se venderem, teriam aprendido também a trabalhar sem os cortes (copagens), tão comuns aos Pagãos e ainda meio que inseridos entre os Batizados "aqui e ali").

Pergunta: De que modo o Exú é um auxiliar e não um empregado do Orixá ou vice-versa?

Zélio: Eu não digo empregado, mas é um espírito que tende a melhorar, então para ele melhorar ele vai fazer a caridade junto com as falanges, correndo em benefício daqueles que estão obsidiados, despertando e ajudando a despertar o espírito para afasta-lo do mal que ele estava fazendo, então ele se torna um auxiliar dos Orixás

Comentário: É importante salientar que a prática da caridade, seja ela como for, tem por objetivo básico e subliminar, fazer com que o ser (encarnado ou não) se desprenda um pouco, pelo menos, de si mesmo e seus problemas e passe a ver todos à sua volta como humanos que nem ele, ao mesmo tempo em que faz ver aos caridosos que eles não são as piores pessoas do mundo - os esquecidos por Deus, em linhas gerais - por piores que se sintam.

Subliminarmente, então, praticar a caridade sem ansiar por retornos significativos de quaisquer espécies (até porque se não for assim não é caridade real, chegando a ser às vezes pura demonstração de "bondade(?)"; em outras palavras VAIDADE) chega a ser um tratamento para aqueles que estão sempre centrados em seus próprios problemas e que por isto mesmo sofrem cada vez mais.

FONTE DAS PERGUNTAS E RESPOTAS: CASA BRANCA DE OXALÁ TEMPLO UMBANDISTA  COMENTÁRIOS MEUS.

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Em vista do que já foi exposto, creio não haver motivo algum para se fazer mistérios em torno de entidades espirituais que são, antes de mais nada, ESPÍRITOS/EKURUNS/ EGUNS/NTANGIS que receberam este APELIDO de EXUS apenas por suas similaridades morais e comportamentais com o, como disse antes, VERDADEIRO EXU - O AFRICANO.

Importante que se saiba que QUAISQUER ESPÍRITOS (sejam eles humanos ou elementais) que tenham essas mesmas similaridades com o EXU AFRICANO, mesmo que não dêem o nomes mais conhecidos (Tranca Ruas, Sete Encruzilhadas, Caveira ... etc.) são considerados IGUALMENTE EXUS, sendo por isto mesmo que basicamente, na orígem de suas falanges (bem estabelecidas, inclusive pelos próprios nomes delas), Espíritos Pelintras (pilantras), Malandros, Cangaceiros (que já estão povoando as Bandas por aí) Crianças "encapetadas" (também chamadas de EXUS MIRINS, ERÊS DA POEIRA) e possíveis outras, TODOS SÃO EXUS, porque se assemelham em comportamento ao O EXU AFRICANO.

- Mas, e quando uma entidade, mesmo se chamando Zé Pelintra, já não se comporta mais como o Exu Africano e, pelo contrário, trabalha na caridade e na fé?

Pelo fato dele ainda assumir o nome ritualístico de uma falange que é AMORAL em seus princípíos desde o Catimbó, culto no qual seria(m) mestre(s), ele ainda é Exu e só deixará de sê-lo quando desta falange se afastar, assumindo por conseguinte, o nome de uma falange que não seja reconhecidamente amoral (de Exus). Mas como o comportamento dela é bem diferenciado da média dos Exus, podemos concordar que deva ser um Exu Coroado (vide explicação acima). Mas veja bem que estamos nos referindo a ESTA ENTIDADE EM PARTICULAR e não TODOS OS OUTROS que usam o mesmo nome destas falanges acima citadas.

Só pra lembrar: A falange das MARIAS PADILHAS, tão festejada como Ekuruns/Pomba Giras, exatamente como as falanges de Zés Pelintras, com a mesma "maturidade espiritual" e seguindo os mesmos comportamentos amorais, também vieram do Catimbó, onde são mestras, para a Umbanda. No entanto, ninguém fica brigando por aí afirmando que elas não são Exus Pomba Gira, o que aliás, fazem questão de afirmar que sim: são Pomba Giras Marias Padilhas, com muita honra!!!

Ah, mas você sequer tocou nas "grandes magias" às quais estas entidades são afetas, seus "grandes poderes" e "domínio sobre o elemento fogo", quiçá água, terra, ar, átomos, Terra (enquanto planeta), sistema solar, via láctea, universo ...

Se é isto aí acima que você pensa sobre EXU, principalmente Exu "de Umbanda" ou, em outras palavras: os trabalhadores Exus que adentraram a Faixa Vibratória da Umbanda para trabalharem na caridade ... nem é bom comentar agora. Vamos deixar isto para mais adiante.

por C.ZEUS - UMBANDA SEM MEDO

Desdobramento Espiritual



Durante o sono o Espírito desprende-se do corpo; devido aos laços fluídicos estarem mais tênues. A noite é um longo período em que está livre para agir noutro plano de existência. Porém, variam os graus de desprendimento e lucidez. Nem todos se afastam do seu corpo, mas permanecem no ambiente doméstico; temem fazê-lo, sentir-se-iam constrangidos num meio estranho (aparentemente).
Outros movimentam-se no plano espiritual, mas suas atividades e compressões dependem do nível de elevação. O princípio que rege a permanência fora do corpo é o da afinidade moral, expressa, conforme a explanação anterior, por meio da afinidade vibratória ou sintonia.
O espírito será atraído para regiões e companhias que estejam harmonizadas e sintonizadas com ele através das ações, pensamentos, instruções, desejos e intenções, ou seja, impulsos predominantes. Podendo assim, subir mais ou se degradar mais.
O lúbrico terá entrevistas eróticas de todos os tipos, o avarento tratará de negócios grandiosos (materiais) e rendosos usando a astúcia. A esposa queixosa encontrará conselhos contra o seu marido, e assim por diante. Amigos se encontram para conversas edificantes, inimigos entram em luta, aprendizes farão cursos, cooperadores trabalharão nos campos prediletos, e, assim, caminhamos.
Para esta maravilhosa doutrina, conforme tais considerações, o sonho é a recordação de uma parte da atividade que o espírito desempenhou durante a libertação permitida pelo sono. Segundo Carlos Toledo Rizzini, interpretação freudiana encara o sonho como apontando para o passado, revelando um aspecto da personalidade.
Para o Espiritismo, o sonho também satisfaz impulsos e é uma expressão do estilo de vida, com uma grande diferença: a de não se processar só no plano mental, mas ser uma experiência genuína do espírito que se passa num mundo real e com situações concretas. Como vimos, o espírito, livre temporariamente dos laços orgânicos, empreende atividades noturnas que poderão se caracterizar apenas por satisfação de baixos impulsos, como também, trabalhar e aprender muito. Nesta experiência fora do corpo, na oportunidade do desprendimento através do sono, o ser, poderá ver com clareza a finalidade de sua existência atual, lembrar-se do passado, entrevê o futuro, todavia a amplitude ou não dessas possibilidades é relativa ao grau de evolução do espírito.
Verifiquemos três questões do Livro dos Espíritos, no capítulo VIII, perguntas: 400, 401 e 403.
P-400 “O Espírito encarnado permanece de bom prazer no seu corpo material? - É como se perguntasse a um presidiário, se gostaria de sair do presídio. O espírito aspira sempre à sua libertação e tanto mais deseja ver-se livre do seu invólucro, quanto mais grosseiro é este.
P-401 “Durante o sono a alma repousa como o corpo? - Não, o espírito jamais está inativo. Durante o sono, afrouxam-se os laços entre corpo e espírito e, ele se lança pelo espaço e entra em relação com os outros espíritos sintonizados por ele.
P-403 “Como podemos julgar a liberdade do espírito, durante o sono? - Pelos sonhos.
O sono liberta parcialmente a alma do corpo, quando adormecido o espírito se acha no estado em que fica logo a morte do seu corpo.
O sonho é a lembrança do que o espírito viu durante o sono. Podemos notar, que nem sempre sonhamos. Mas, o que isso quer dizer? Que nem sempre nos lembramos do que vimos, ou de tudo o que havemos visto, enquanto dormimos. É que não temos ainda a alma no pleno desenvolvimento de suas faculdades. Muitas vezes somente nos fica a lembrança da perturbação que o nosso Espírito experimentou.
Graças ao sono os Espíritos encarnados estão sempre em relação com o mundo dos Espíritos. As manifestações, que se traduzem muitas vezes por visões e até mesmo, “assombrações” mais comuns se dão durante o sono, por meio dos sonhos. Elas podem ser: uma visão atual das coisas, futuras, presentes ou ausentes; uma visão do passado e, em alguns casos excepcionais, um pressentimento do futuro. Também muitas vezes são quadros alegóricos que os Espíritos nos põem sob as vistas, para dar-nos úteis avisos e salutares conselhos, se se trata de Espíritos bons, e para induzir-nos ao erro, à maledicência, às paixões, se são Espíritos imperfeitos.
O sonho é uma expressão da vida real da personalidade. O espírito procura atender a desejos e intenções inconscientes e conscientes durante esse tempo de liberdade temporária. Conforme o grau, tipo de sintonia e harmonia gerada pela afinidade moral com outros Espíritos, direciona-se automaticamente para a parte do mundo espiritual que melhor satisfaça essa sintonia e suas metas e objetivos, ainda que não lícitos; e aí conta com amigos, sócios, inimigos, desafetos, parentes, “mestres” etc.
Contamos ainda com mais dois tipos de sonhos. O primeiro é o premonitório, quando se toma algumas informações ou conselhos sobre algum acontecimento futuro. O segundo é o pesadelo, ou seja, o sonho ansioso, em que entra o terror. É também uma experiência real, porém, penosa; o sonhador vê-se pressionado por inimigos ou por animais monstruosos, tem de atravessar zonas tenebrosas, sofrer castigos, que de fato são vivências provocadas por agentes do mal ou por desafetos desta ou de outras vidas.

Preparação para o Sono
Verificando o lado físico da questão, vamos ver a importância do sono, pelo fato de passarmos 1/3 de nosso dia dormindo, nesta atividade o corpo físico repousa e liberta toxinas. Para o lado espiritual, o espírito liga-se com os seus amigos e intercambia informações, e experiências.
Façamos um preparo para o nosso repouso diário:
Orgânico – refeições leves, higiene, respiração moderada, trabalho moderado, condução de nosso corpo quanto a postura sem extravagâncias.
Mental Espiritual - leituras edificantes, conversas salutares, meditação, oração, serenidade, perdão, bons pensamentos.
Todavia não nos esqueçamos que toda prece se fortifica com atos voltados ao bem, pois então, atividades altruístas possibilitam uma melhor afinidade com os bons espíritos.


Perispírito e Desdobramento
Embora, durante a vida, o Espírito seja fixado ao corpo pelo perispírito, não é tão escravo, que não possa alongar sua corrente e se transportar ao longe, seja sobre a terra, seja sobre qualquer outro ponto do espaço. (Allan Kardec , A Gênese, Cap. XIV, It 23).
Gabriel Delanne, em “O Espiritismo perante a Ciência”, conclui: A melhor prova de existência do perispírito é mostrar que o homem pode desdobrar-se em certas circunstâncias.

Desdobramento
É o nome que se dá o fenômeno de exteriorização do corpo espiritual ou perispírito.
O perispírito ainda ligado ao corpo, distancia-se do mesmo, fazendo agora parte do mundo espiritual, ainda que esteja ligado ao corpo por fios fluídicos. Fenômenos estes, naturais que repousam sobre as propriedades do perispírito, sua capacidade de exteriorizar-se, irradiar-se, sobre suas propriedades depois da morte que se aplicam ao perispírito dos vivos (encarnados).
Os laços que unem o perispírito ao corpo temporal, afrouxam-se por assim dizer, facultando ao espírito manter-se em relativa distancia, porém, não desligado de seu corpo. E esta ligação, permite ao espírito tomar conhecimento do que se passa com o seu corpo e retornar instantaneamente se algo acontecer. O corpo por sua vez, fica com suas funções reduzidas, pois dele foram distanciados os fluidos perispirituais, permanecendo somente o necessário para sua manutenção. Este estado em que fica o corpo no momento do desdobramento, também depende do grau de desdobramento que aconteça.
Os desdobramentos podem ser:
a) conscientes : Este, caracteriza-se pela lembrança exata do ocorrido, quando ao retornar ao corpo o ser recorda-se dos fatos e atividades por ele desempenhadas no ato do desdobramento. O sujeito é capaz de ver o seu “Duplo”, bem próximo, ou seja, de ver a ele mesmo no momento exato em que se inicia o desdobramento. Facilmente nestes casos, sente-se levantando geralmente a cabeça primeiramente e o restante do corpo, depois. Alguns flutuam e vêem o corpo carnal abaixo deitado, outros vêem-se ao lado dos corpos, todavia esta recordação é bastante profunda e a consciência e altamente límpida neste instante. Existe uma ligação ainda profunda dos fluidos perispirituais entre o corpo e o perispírito, facilitando assim, as recordações pós-desdobramento.
b) inconscientes: Ao retornar o ser de nada recorda-se. Temos que nos lembrar que na maioria das vezes a atividade que desempenha o ser no momento desdobrado, fica como experiências para o próprio ser como espírito, sendo lembrado em alguns momentos para o despertar de algumas dificuldades e vêem como intuições, idéias.
Os fluidos perispirituais são neste caso bem mais tênues e a dificuldade de recordação imediata fica um pouco mais árdua, todavia as informações e as experiências ficam armazenadas na memória perispiritual, vindo a tona futuramente.
Em realidade a palavra inconsciente, é colocada por deficiência de linguagem, pois, inconsciência não existe, tendo em vista o despertar do espírito, levando consigo todas as experiências efetivadas pelo mesmo, então colocamos a palavra inconsciente aqui, é somente para atestarmos a temporária inconsciência do ser enquanto encarnado.
c) voluntários: Se a própria pessoa promove este distanciamento. Analisemos algo bastante singular, nem todos os desdobramentos voluntários há consciência, pois como dissemos acima poderão haver algumas lembranças do ocorrido, existem ainda muitas dificuldades, no momento em que o espírito através de seu perispírito aproxima-se novamente de seu corpo, pela densidade ainda dos órgãos cerebrais é possível haver bloqueio dessas experiências. É necessário salientar que o ser encarnado na terra, ainda se encontra distante de controlar todos os seus potenciais, e por isso também há este esquecimento. Haja vista, algumas pessoas até provocarem o desdobramento e no momento de consciência terem medo e retornarem ao corpo apressadamente, dificultando ainda mais a recordação.
Os desdobramentos podem também ocorrer nos momentos de reflexões, onde nos encontramos analisando profundamente nossos atos e cuja atividade nos propicia encontrar com seres que nos querem orientar para o bem, parte de nosso perispírito expande-se e vai captar as experiências e orientações devidas.
d) provocados: Através de processos hipnóticos e magnéticos, agentes desencarnados ou até mesmo encarnados podem propiciar o desdobramento do ser encarnado. Os bons Espíritos podem provocar o desdobramento ou auxiliá-los sempre com finalidades superiores. Mas espíritos obsessores também podem provocá-los para produzir efeitos malefícios. Afinizando-se com as deficiências morais dos desencarnados, propiciamos assim, uma maior facilidade para que os espíritos mal-feitores possam provocar o desligamento do corpo físico atraindo o ser encarnado para suas experiências fora do corpo. A lei que exerce esta dependência é a de afinidade.
e) emancipação Letárgica: Decorre da emancipação parcial do espírito, podendo ser causada por fatores físicos ou espirituais. Neste caso o corpo perde temporariamente a sensibilidade e o movimento, a pessoa nada sente, pois os fluidos perispiríticos estão muito tênues em relação a ligação com o corpo. O ser não vê o mundo exterior com os olhos físicos, torna-se por alguns instantes incapaz da vida consciente. Apesar da vitalidade do corpo continuar executando-se.
Há flacidez geral dos membros. Se suspendermos um braço, ele ao ser solto cairá.
e) emancipação Cataléptica: Como acima, também resulta da emancipação parcial do espírito. Nela, existe a perda momentânea da sensibilidade, como na letargia, todavia existe uma rigidez dos membros. A inteligência pode se manifestar nestes casos. Difere da letárgica, por não envolver o corpo todo, podendo ser localizado numa parte do corpo, onde for menor o envolvimento dos fluidos perispirituais.


Que a Divina Luz esteja entre nós
Emidio de Ogum