terça-feira, 13 de setembro de 2011

Você já ouviu falar em "stress espiritual"?

Através da minha profissão de terapeuta de Integração Psico-Espiritual, na qual recorro ao estado ampliado de consciência para realizar a regressão de memória, a terapia de vidas passadas e a terapia espiritual com os clientes, assim como através da minha própria experiência pessoal de vida tenho tido a possibilidade de aprender sobre vários aspectos do desenvolvimento espiritual do ser humano. Nos últimos anos tenho constatado que todos nós, em maior ou menor grau, conscientes ou não, acreditando ou não, somos assediados por espíritos desencarnados. A interferência de espíritos desencarnados na nossa individualidade pode expressar-se de diferentes maneiras e em diversos momentos de nossa existência. Minha experiência como terapeuta fortalecendo pessoas e auxiliando-as a se libertarem de espíritos obsessores me fez compreender que a interferência deles na nossa vida é muito maior do que eu acreditava inicialmente. 
Este texto tem como objetivo trazer a compreensão sobre a interferência de espíritos desencarnados no nosso desenvolvimento pessoal, nos nossos relacionamentos, na nossa saúde e na nossa vida em geral. Explorar as circunstâncias, condições e atitudes que possibilitam e facilitam o assédio espiritual, assim como oferecer recursos de fortalecimento com relação à estas interferências de modo a extrair o aprendizado que elas nos oferecem. 



O Processo Evolutivo da Alma 
Apesar do processo terapêutico que desenvolvo não estar vinculado a nenhuma religião específica, existem como "pano de fundo" alguns princípios e leis espirituais que norteiam todo o trabalho. Somos seres espirituais em busca de aperfeiçoamento e evolução. Este ser espiritual, que pode ser chamado, também, de alma, necessita estar num corpo físico para obter os aprendizados que possibilitam o desenvolvimento das virtudes necessárias para a sua evolução. 
Uma analogia que pode ajudar a facilitar a compreensão é da alma como um estudante que está fazendo o seu mestrado numa grande universidade que é o planeta Terra. O estudante necessita de um veículo para cursar esta universidade. O corpo físico é o veículo indispensável para cada vez que se inicia um novo ano letivo. Quando acaba o ano letivo a alma deixa o corpo físico e retorna para o plano espiritual onde dará continuidade ao seu aprendizado num outro nível de consciência, avaliando e reelaborando os "conteúdos programáticos" aprendidos no último ano letivo para posteriormente retornar ao corpo físico dando inicio a um novo ano letivo, com novos "conteúdos" de aprendizagem. 
A alma, desta maneira, busca realizar o seu "mestrado". Atingir a maestria em muitos aspectos no plano da matéria. Ela necessita desenvolver, neste plano, dons e virtudes e aplicá-los no seu dia-a-dia até que possa expressar integralmente, através do corpo físico, seu Eu Superior, seu Espírito Santo. Assim que ela conseguir personificar no plano material a Essência Divina que habita dento de si ela terá iluminado, ascencionado ou tornado-se um Mestre. 
Depois que o estudante tiver obtido o grau de Mestre não haverá mais necessidade de freqüentar a universidade no planeta Terra. Ele poderá continuar o seu desenvolvimento orientando e auxiliando os "mestrandos" do plano físico a partir do plano espiritual, através de denominações por nós conhecidas como Mestre, Orientador, Mentor, Guia e outras, fazer o doutorado em outras universidades mais avançadas em outros planos da existência ou, ainda, através do seu amor incondicional, reencarnar num corpo físico e prestar um grande serviço de ajuda à humanidade. 
Toda vez que a alma deixa de ter um corpo físico, de acordo com o grau de desenvolvimento e entendimento, vai ser recebida por um "espírito de luz", um anjo, um mentor ou um parente que habita o plano espiritual. Ela é, então, conduzida para determinados lugares no plano espiritual onde, num primeiro momento, vai receber assistência de outras seres e orientadores que a ajudarão na transição e na adaptação para este novo estado de consciência. Esta assistência objetiva a estabilização dos estados mentais e emocionais que estiverem em desarmonia em conseqüência das experiências da última existência física e da forma e circunstâncias da própria morte. Desta maneira ela obtém alívio de dores, temores ou desconfortos físicos e emocionais, relacionados à recente experiência no corpo físico, aos quais ela possa estar apegada. 
Depois que a alma é consolada, revitalizada e adaptada ao plano espiritual, com o auxílio de mestres e conselheiros, faz uma avaliação da última existência no plano material. Neste momento ela tem acesso às informações relativas ao planejamento que fez antes de encarnar pela última vez, assim como informações sobre vidas anteriores. O objetivo é avaliar o desempenho na última encarnação. É feito um "inventário" daquela existência. A alma reconhece o que aprendeu, toma consciência dos "conteúdos programáticos" do aprendizado que teve maior dificuldade, dos objetivos que conseguiu ou não atingir. Com base nisto tudo e com a orientação destes conselheiros é elaborado o projeto para uma próxima existência no plano físico prosseguindo, assim, no seu aprendizado evolucional. Este projeto também pode ser chamado de missão da alma ou de destino. 
A alma busca no plano físico as experiências que possibilitem o desenvolvimento de virtudes. Para isso, ela pode escolher se expressar num corpo físico através de maneiras bastante distintas. Algumas vezes utiliza um corpo de homem, outras um corpo de mulher, vivenciando os diferentes papeis e tendências sexuais, assim como as diferentes etnias. Ela necessita experimentar a vida no plano físico a partir de todos os pontos de vista possíveis, por isso escolhe situações onde tenha que lidar com o poder ou com a falta dele, com o ser aceito ou o ser rejeitado, com o mandar ou o obedecer, com o ter ou o não ter recursos financeiros, enfim, todas as possibilidades de relacionamento consigo própria e com as outras pessoas. 
Antes de cada encarnação, com o auxílio de orientadores, a alma escolhe para exercitar o aprendizado as condições mais adequadas que possibilitem desenvolver o projeto de seu aperfeiçoamento: o local de nascimento, os pais, a situação econômica e social, as limitações, as facilidades, as tendências à doenças e tantas outras. Normalmente a alma escolhe nascer numa família onde em vidas anteriores criou laços de afetos com algumas almas pertencentes a esta família e nesta encarnação elas poderão ajudarem-se e apoiarem-se mutuamente. Assim como escolherá membros da família com os quais em vidas anteriores foram criados laços de desafetos para que nesta nova oportunidade ambos possam desfazer estes nós de revolta, mágoas ou rancores e transformá-los em entendimento, perdão e amor. Todas estas condições são cuidadosamente escolhidas para que ela possa melhor cumprir a sua missão. 
Uma das condições básicas para o aprendizado da alma é o errar. Através do erro ela poderá desenvolver virtudes e aperfeiçoar-se. Se, por exemplo, numa determinada vida a alma escolheu aprender sobre o uso do poder, porém quando encarnada acabou utilizando ele de uma forma inadequada, abusando do poder e interferindo no livre arbítrio de outras pessoas, provavelmente escolherá uma próxima existência onde terá a oportunidade de vivenciar a submissão e a obediência em situações em que se sentirá oprimida e limitada no seu poder pessoal. Desta maneira, ela terá a compreensão e o entendimento dos efeitos do uso inadequado do poder, o que possibilitará ela aprender e evoluir. 
O que nós somos hoje, em termos de personalidade e caráter, é o produto do nosso passado e é o que somos de melhor. Se hoje nós não nos sentimos confortáveis com a idéia de matar, enganar ou roubar outra pessoa é por que nós já tivemos este tipo de atitude no passado, já experimentamos, também, as conseqüências de tais atos, portanto, não há necessidade de repetir o aprendizado. 
É interessante observar que somos estudantes com dificuldade de aprendizado com relação a determinados "conteúdos programáticos". Não conseguimos desenvolver as virtudes relacionadas a eles em apenas uma encarnação e, então, vamos repetindo encarnações, uma após outra com o mesmo "conteúdo", até que possamos compreender e desenvolver as virtudes necessárias. 
A nossa alma escolhe as experiências e os "conteúdos programáticos" de cada "ano letivo". Nós não somos vítimas de ninguém, nem de Deus, nem da vida, nem de nenhum destino cruel. 
O destino é o planejamento que a alma elaborou antes de encarnar. Como todo planejamento tem como objetivo dar um direcionamento às experiências para que se possa melhor aproveitar o "ano letivo". Uma característica deste planejamento é que ele é flexível. Através do livre-arbítrio, em cada encarnação a alma poderá cumprir integralmente com todos os objetivos pré-estabelecidos ou parcialmente, postergando alguns para serem cumpridos numa próxima existência física. 
Nós não temos que "pagar" nenhum karma, nem temos que ser castigados por nenhum "pecado" que possamos ter cometido. Não existe nenhum deus carrasco que vai castigar e punir aquele que não obedecer as suas leis. 
Se existe alguém que vai "cobrar" alguma coisa de nós, depois que o corpo físico morre, é a nossa própria consciência quando estivermos elaborando as avaliações da existência que acabamos de vivenciar. 
O karma é o aprendizado que nós trazemos para desenvolver em cada existência no corpo físico. Nós somos os únicos responsáveis pelo nosso karma, pelo nosso aprendizado, pelo nosso desenvolvimento. 
No trabalho que desenvolvo o cliente é levado a um estado de ampliação de consciência necessário para que ele possa lembrar as experiências em vidas passadas ou perceber a existência de um espírito desencarnado interferindo na sua individualidade e desenvolver o processo terapêutico. Este estado alterado de consciência permite, também, em algumas situações o contato com mestres espirituais. Dos vários contatos que eu tive na minha prática profissional jamais encontrei um mestre que castigue, critique ou condene. Eles não nos julgam, apenas nos orientam. Eles já passaram pelo que nós estamos passando, por isso eles sabem das dificuldades. Geralmente eles falam pouco e apenas o necessário e nunca dizem que o cliente "deve" fazer alguma coisa ou "não pode" fazer outras. As escolhas devem ser nossas, eles não interferem no nosso livre-arbítrio. Mesmo quando orientam ou explicam uma dificuldade nossa fazem de uma maneira que não se percebe como uma crítica. Nos auxiliam nas nossas dificuldades dando-nos conforto e estímulo. Eles nos amam incondicionalmente, porém se para que nós possamos obter aprendizado tivermos que enfrentar um grande desafio eles não irão tirar a dificuldade do nosso caminho, mas estarão do nosso lado nos apoiando e nos fortalecendo, com amor e paciência. 
Dentro deste contexto, a grande e principal terapia é a terapia da alma. Esta terapia acontece quando nós enquanto alma, estamos em um corpo físico, vivendo no planeta Terra e desenvolvendo o nosso aprendizado. Viver o dia-a-dia, enfrentar as dificuldades, as doenças, as situações agradáveis e desagradáveis que surgem no caminho possibilita a superação das nossas limitações e o desenvolvimento de potencialidades e virtudes. 
O aprendizado da nossa alma depende da nossa abertura para as transformações interiores, da mudança da maneira de vermos e de se relacionarmos com a vida, com os outros e com nós próprios. É desta forma que a alma obtém o aprendizado. 
O que é e porque acontece o Assédio Espiritual 
Algumas almas quando deixam o corpo físico possuem dificuldade de dar continuidade à sua evolução no nível espiritual superior. Estas dificuldades, que serão abordadas mais adiante, fazem com que elas interrompam o fluxo natural de evolução e permaneçam vivendo em um plano espiritual inferior, próximo ao plano físico, também chamado de plano astral inferior ou umbral, na maior parte das vezes próximas de pessoas encarnadas onde, consciente ou inconscientemente, sobrevivem da vitalidade destas, interferindo no estado de ânimo, nos pensamentos, nos sentimentos e na vida delas. 
A esta interferência espiritual da alma que estacionou em sua evolução espiritual, e que pode causar uma diversidade de distúrbios físicos e psicológicos à pessoa encarnada que ela se encontra vinculada, podemos chamar de Interferência Espiritual, Assédio Espiritual, Obsessão Espiritual ou, ainda, Stress Espiritual. Dentro das mais variadas culturas e religiões estas almas que ficam presas neste nível astral inferior próximo das pessoas encarnadas, recebem os mais diferentes nomes: personalidade intrusa, espírito obsessor, agente teta, alma penada, demônio, fantasma ou o popularmente conhecido "encosto". 
Existem muitos motivos, dos mais simples aos mais complexos, que podem fazer uma alma não dar continuidade no seu desenvolvimento espiritual e ficar próxima do plano material. 
Algumas almas possuem dificuldades em desapegarem-se de seres com os quais possuem uma forte ligação afetiva: pais, filhos, netos, cônjuges ou amigos. Algumas são motivadas pela saudade, outras pelo desejo de ajudá-los, protegê-los e até mesmo pelo sentimento de culpa por algum ato cometido. Há, também, aquelas almas possessivas que acreditam que sabem o que é melhor para os entes queridos que ficaram e querem manipular a vida destes. Assim como há outras que são extremamente possessivas e apegadas aos bens materiais que deixaram no plano terreno. 
Os desafetos também podem ser motivos que mantenham uma alma presa a uma determinada pessoa ou família com o objetivo de vingança. 
Almas apegadas a algum tipo de vício: bebida, droga, comida, sexo ou outro, tendem a ligarem-se às pessoas que comunguem das mesmas afinidades para que possam continuar desfrutando dos prazeres terrenos. 
Seres que ignoram o processo espiritual da vida, que possuem crenças religiosas equivocadas, que temem ir para o "inferno", que tiraram a própria vida, que sofrem morte brusca em idade física jovem e desejam querer viver mais no plano físico, que morrem com sentimentos de revolta e desejo de destruição, que sofrem de sentimento de solidão ou de desproteção, que não aceitam a morte física, que não possuem consciência da morte do corpo físico e muitos, muitos outros, formam uma legião de almas que vagueiam sem discernimento pelo planeta, pelas ruas e pelas nossas casas interagindo conosco sejam através de assédios ocasionais ou contínuos. 
Há, ainda, e não poucas, almas que tentam interferir na nossa vida atual por motivos kármicos, ou seja, seres que nós prejudicamos ou que se sentem por nós prejudicados em vidas anteriores a esta, quando habitávamos outros corpos físicos. Há de se ressaltar que nós somos hoje o nosso melhor. Em vidas anteriores já passamos por experiências nas quais matamos, torturamos, rejeitamos, roubamos, enganamos, abandonamos e causamos uma série de prejuízos e sofrimentos para muitas outras pessoas. São as almas destas pessoas, estagnadas em seu desenvolvimento evolucional e imbuídas do sentimento de vingança, que hoje tentam prejudicar-nos e fazer-nos sentir a dor que elas sofrem. Tentam interferir na nossa saúde, no nosso bem-estar, nos nossos relacionamentos, no nosso trabalho, enfim, em todas as áreas da nossa vida. Podem tentar minar e criar dificuldades e conflitos na nossa vida afetiva, no nosso desenvolvimento pessoal ou profissional. 
Existem, também, os espíritos obsessores direcionados. Estes são "mandados" por pessoas encarnadas que utilizam da sua mediunidade, consciente ou inconscientemente, fazendo "pactos" com espíritos desencarnados que vivem no plano astral inferior com o objetivo de prejudicar pessoas no plano físico. São os conhecidos "trabalhos de magia": para a "amarração" de pessoas, para destruir os inimigos, para o "amor", o sucesso, a vida profissional, sempre com o objetivo de obter poder sobre alguma pessoa, sobre alguma circunstância da vida pessoal ou da vida alheia. É um grande equívoco, no qual o ser encarnado que faz o contrato com os espíritos desencarnados, estes mesmos espíritos e o cliente ficam "amarrados" em condições kármicas extremamente negativas. 
Por mais impressionante que seja, existem, também, espíritos desencarnados que se encontram num nível de degradação energética tão inferior que se "encostam" em animais e passam a viver da energia destes. 
Como Acontece 
O objetivo dos espíritos desencarnados nos assediarem podem ser vários como já foi colocado e o acesso acontece, principalmente, através dos nossos pensamentos e sentimentos, pois conseguindo dominar estas áreas eles conseguem o poder de manipular, também, as nossas ações. 
A única diferença entre um espírito encarnado e um espírito desencarnado é o corpo físico. Se tirarmos o corpo físico das situações, somos todos um corpo espiritual formado de um tipo de energia sutil a qual não percebemos com os cinco sentidos. Nossos pensamentos e sentimentos são formados por este mesmo tipo de energia, pois fazem parte de nosso espírito. É mais do que conhecido que os nossos pensamentos e sentimentos interferem no nosso corpo físico assim, como energias interagem-se e interferem-se mutuamente. 
Em alguns momentos podemos nos dar conta de que algumas ações e pensamentos mais íntimos não pertencem à nossa personalidade e à nossa verdadeira essência. Podemos em determinadas ocasiões nos perguntar indignados: "Por que será que pensei ou fiz tal barbaridade? Esse não sou eu! Eu não sou assim! Como pude fazer ou pensar tal coisa?" 
É possível observar em outras pessoas comportamentos que sabemos que não são típicos delas e, então, podemos falar ou pensar: "Você, às vezes, parece outra pessoa". Principalmente se isto acontece se a pessoa estiver alcoolizada, sob a influência de alguma droga, na TPM ou num período de stress agudo. 
São comuns os comportamentos descontrolados, impulsivos, normalmente seguidos de arrependimento. Rápidas oscilações do estado de espírito. Crises de raiva e descontrole agressivo. Pensamentos negativos persistentes com o objetivo de tirar a própria vida ou de prejudicar outras pessoas. Pensamentos obsessivos em geral, aos quais possuir o domínio de acalmá-los ou extirpá-los da mente representa uma grande dificuldade. 
Pessoas que possuem qualquer tipo de vício sabem da dificuldade com relação ao controle: "Já estou com outro copo na mão e nem queria beber". Sabem da angústia e do desespero, que parecem insuportáveis, os quais só aliviam quando eles cedem ao vício, assim como sabem, também, do arrependimento que se segue. 
Há pessoas assediadas espiritualmente que sofrem de cansaço e exaustão freqüentes, de depressões crônicas ou cíclicas, crises de angústia, de intensa ansiedade e de choros descontrolados, sendo que estes sintomas normalmente não apresentam uma causa conhecida ou justificável. 
Em outras pessoas a conseqüência da interferência espiritual pode apresentar-se através da potencialização de doenças e sintomas físicos crônicos ou agudos, sem causa aparente, tais como dores musculares crônicas, enxaquecas, TPM, obesidade, alergias, alterações na pressão arterial, distúrbios alimentares ou sexuais, tonturas, enjôos ou outros, os quais não possuem um diagnóstico médico justificável. Muitas vezes estes sintomas e doenças podem pertencer à alma desencarnada que está junto da pessoa fazendo com que esta, também, sinta os sintomas ou desenvolva a doença. 
Algumas pessoas sofrem a interferência de espíritos através de apreensões e medos sem motivo específico, crises de pânico, medo de escuro, medo de ficar sozinho, insônia, medo de dormir, pesadelos freqüentes, dificuldade de concentração, lapsos de memória, enquanto outras, que possuem maior sensibilidade, acham que estão enlouquecendo porque ouvem vozes, aparece em suas mentes imagens de rostos de pessoas ou imagens monstruosas, vêem vultos ou pessoas falecidas, sentem cheiros desagradáveis, sentem-se observadas e acompanhadas de "presenças" ou, ainda, passam mal em determinados lugares ou na presença de determinadas pessoas. Este grupo de pessoas dentro da medicina e psiquiatria tradicional são as mais incompreendidas. 
Dentre todas as pessoas que possuem uma abertura maior para receberem o assédio de "almas penadas" estão aquelas que possuem uma mediunidade exacerbada e na maioria das vezes desconhecem esta sensibilidade e não possuem controle sobre ela. A mediunidade trás consigo um aprendizado kármico. Geralmente estas pessoas em outras vidas utilizaram o "poder espiritual" de uma forma inadequada e nesta vida, além de vivenciarem as conseqüências de atos passados, ao mesmo tempo estão aprendendo a dominar esta sensibilidade e utilizar este poder em benefício próprio e de outras pessoas. Este aprendizado permite transformar os dons mal empregados em virtudes e realizar um bonito trabalho. 
Existem pessoas que sofrem o assédio espiritual quando dormem e o seu espírito deixa o corpo físico. Este assédio pode se revelar em forma de pesadelos horríveis, sonhos de perseguição, de tortura, de morte e outros. Outras pessoas, inocentemente, acreditam que foi apenas um sonho erótico que vivenciaram à noite, mas na verdade tiveram um relacionamento sexual com um espírito obsessor. E, por mais estranho que possa ser, algumas delas conseguem obter prazer sexual desta relação. Estes espíritos são geralmente "velhos conhecidos" de vidas passadas que estão ainda ligados a estas pessoas por questões mal resolvidas ou são espíritos viciados no sexo. Todos eles, durante o sonho, podem usar a aparência de uma pessoa conhecida, de uma "celebridade", de pessoas extremamente bonitas e sedutoras ou, ainda, aparências monstruosas e grosseiras. Há casos em que a pessoa é assediada sexualmente, constantemente durante o sono, e sente-se enojada, abusada e humilhada. Em todos estes casos, estes espíritos agem como "vampiros" deixando a pessoa se sentindo desvitalizada e sem energia quando acorda. 
O Que Facilita
Existem eventos e atitudes que podem facilitar e permitir a "entrada" de algum espírito desencarnado na nossa individualidade. Situações que nos levam a um estado de inconsciência, tais como, acidentes, um golpe na cabeça, desmaio, cirurgia com anestesia geral, choques traumáticos, abortos provocados, abuso de drogas ou de álcool. 
Pessoas que passam por uma situação de stress muito grande ou que sofrem de enfermidades graves e estão muito debilitadas podem ficar propensas a uma "personalidade intrusa". 
Aquelas pessoas que possuem dificuldade de desapegarem-se dos entes queridos que deixaram o corpo físico, que lamentam constantemente a morte deles, que alimentam o sentimento de saudade ou que "chamam" freqüentemente os falecidos, clamando pelas suas presenças, criam uma possibilidade muito grande não só de mantê-los presos no sofrimento próximos delas, assim como dificultam o processo natural de elaboração do "luto". 
As pessoas que mais facilmente atrairão um "encosto" são aquelas que costumam organizar e participar de "sessões espíritas caseiras", de "brincadeiras" como a do "copo" ou semelhantes. Dificilmente seres de luz participarão deste tipo de atividade. 
Nestes casos acima citados fica mais fácil de perceber a ocorrência de um assédio espiritual porque há uma mudança súbita de personalidade ou aparecem algum distúrbio físico, mental ou emocional mais evidente que inicia-se com o evento. 
Pessoas que trabalham em hospitais, principalmente os psiquiátricos, cemitérios, necrotérios e presídios geralmente possuem um risco maior de vivenciar o stress oriundo dos espíritos desencarnados. 
Qualquer pessoa que alimente, constantemente, em seu ser pensamentos e sentimentos de raiva, mágoa, revolta, vingança, medo, insegurança, tristeza, desânimo, autocomiseração e tantos outros de baixa freqüência, está praticamente "pedindo" para as "alminhas" se "encostarem". 
Há casos difíceis de identificar a existência de uma interferência espiritual principalmente quando o espírito obsessor acompanha a pessoa desde o nascimento ou a infância, pois os dois "crescem juntos", as características da personalidade deste espírito e as características da personalidade da pessoa misturam-se e a própria pessoa identifica-se com as características do espírito obsessor. 
É interessante observar que os espíritos obsessores que acompanham uma determinada pessoa por muito tempo, e que estão numa "zona de conforto" enquanto esta se encontra sobre o "domínio" deles, tendem a dificultar esta pessoa de se aproximar de terapeutas, de freqüentar regularmente igrejas, centros espíritas ou qualquer lugar que possa fortalecê-la ou ajudá-la a se libertar deles. 
Dentro do processo terapêutico tenho percebido que algumas "alminhas" se mostram muito inteligentes, exercendo um certo domínio sobre os pontos fracos dos clientes e, conforme alguns deles relatam, no dia da consulta eles tendem a passar mal, podendo sofrer desconfortos físicos ou emocionais tais como, dores, angústias, muito sono, exaustão, depressão, irritação extrema ou outros. Há clientes que narram que possuem dificuldade de chegar no consultório porque se "perdem" ou porque acontecem "atrapalhos", conflitos familiares ou profissionais. Outros recebem influências no nível mental através de induções de pensamentos de medo, insegurança e de dúvidas com relação ao tratamento ou a minha própria pessoa induzindo elas acreditarem que este tipo de tratamento é "bobagem", que eu não tenho boas intenções ou qualquer outro pensamento que "minem" a possibilidade dela se libertar da "alminha". 
Nem Medo, Nem Raiva
Não é meu objetivo através deste texto causar medo, mas esclarecer e mostrar possibilidades que nós temos de nos fortalecer para lidar com estas interferências aproveitando o aprendizado que elas tem a nos oferecer. Até mesmo porque o medo é um dos sentimentos que irão abrir brechas para que estes espíritos possam interferir em nós e na nossa vida. 
Por maiores que sejam os sofrimentos e prejuízos que eles possam estar causando na nossa vida e nas dos que nos cercam, por mais maléficos que eles possam parecer, eles ainda são, e serão eternamente, nossos irmãos espirituais. Porém, neste momento se encontram num estado evolutivo inferior, atrasados e estagnados na sua evolução, presos a estados de revolta, ambição, vingança, egoísmo, fraqueza, autocomiseração ou outros que os estimulam a agir através do que consideramos como o "mal". Mas nós não podemos esquecer que o mal é, também, uma possibilidade de se chegar ao bem; uma conseqüência natural e uma condição de evolução. Nós em outras circunstâncias no passado, também, assediamos e obsediamos outras pessoas, porém aprendemos com estes erros e saímos da estagnação evolutiva. Os espíritos obsessores são irmãos espirituais nossos com um aprendizado mais lento. Por isso é importante não julgá-los nem alimentarmos sentimento de raiva com relação a eles porque a raiva, também será um canal através do qual eles poderão atuar na nossa vida. 
Como Se "Proteger"
O que podemos fazer, então, para lidarmos com o assédio destes nossos irmãos que ainda caminham pela estrada da ignorância e do sofrimento desnecessário. Além de terapeuta sou professor de outros terapeutas e uma pergunta que é constante tanto de clientes quanto de alunos é de como podemos nos proteger das energias negativas durante as sessões terapêuticas ou no nosso dia-a-dia. Normalmente eles esperam que eu sugira tipos de incensos especiais, imagens, defumações, amuletos, mantras, símbolos, ervas, aromas, essências florais, cristais, cores ou qualquer outra coisa mágica que venha de fora. Eu até ensino algumas coisas, pois não desconsidero o valor destes e outros elementos no sentido em que eles podem aumentar o nosso nível de energia e ajudar-nos a focar a nossa atenção para freqüências mais elevadas, porém deixo claro que eles não garantem nenhuma proteção definitiva. 
A melhor proteção que podemos obter será através de uma malha energética que podemos construir diariamente vivendo a vida de uma forma mais saudável em todos os sentidos e mais ética possível no nosso relacionamento com nós mesmos, com as outras pessoas, com o nosso trabalho, com a natureza e a vida em geral. Não existem fórmulas mágicas, mas algumas atitudes são bastante úteis. Seguir os ensinamentos que os mestres, que já passaram pelo caminho que estamos passando hoje, deixaram. Vincular-se a um caminho espiritual ou, para aqueles que preferem, a uma determinada religião, que sustente virtudes como Fé, Esperança, Amor, Paz, Humildade, Compaixão, Altruísmo, Sabedoria, Tolerância, Respeito, Alegria, Liberdade e viver estes princípios no dia-a-dia. Seguir o que o grande Mestre Jesus diz: "orai e vigiai". Vigiar é autoconhecimento. Conhecer e observar francamente nossos pontos fracos, nossas mesquinharias, nossas tendências. Ficarmos constantemente atentos aos nossos padrões de pensamentos e sentimentos negativos porque são eles que nos conduzem às ações e porque é através deles, também, que os "encostos" atuam, nos enfraquecendo e nos manipulando. Olhar para a nossa sombra, sem nos culparmos ou nos condenarmos, mas com o objetivo de descobrir quais as virtudes que podemos desenvolver de modo a superar estas tendências. Ficar constantemente atento que tipo de pensamentos e sentimentos estamos alimentando a cada momento. Pois como diz o grande Mestre Buda: "Se não há nenhuma ferida na mão, aquela mão pode segurar veneno. O veneno não penetrará onde não há nenhuma ferida. Não há nenhum mal para aqueles que não o fazem". Desenvolver uma rotina de oração e meditação para estarmos sempre conectados a Deus e aos seres mais evoluídos que nós, além de evitar a sintonia com a freqüência dos espíritos obsessores, possibilita abrir canais através dos quais poderemos receber o apoio e orientação necessária de nosso Eu Superior e de nossos mestres pessoais para que possamos enfrentar as dificuldades do nosso dia-a-dia tirando o máximo proveito dos aprendizados que a vida oferece sem nos desviarmos de nosso verdadeiro caminho. 
Não Somos Vítimas
Acho importante que fique claro que nem tudo de negativo que sofremos, sentimos ou que acontece na nossa vida é obra dos "fantasmas". Temos que ter o discernimento para perceber que muitas vezes somos vítimas da nossa própria negatividade e incapacidade de administrar os nossos relacionamentos, os eventos e a nossa vida em geral. 
Por mais difícil que seja de conceber, para aqueles que sofrendo assédio espiritual, é necessário ser colocado que nós não somos vítimas injustiçadas e indefesas das malvadas "almas penadas". Primeiro, porque nada acontece na nossa vida que não seja um aprendizado e não tenha uma explicação kármica, ou seja, no nosso passado. Segundo, porque somos nós que permitimos a atuação deles através de fraquezas, hábitos, vícios, falhas de caráter, padrões de pensamentos e sentimentos negativos e outras tendências carregadas de freqüências de baixa energia, através das quais eles facilmente conseguem nos manipular. 
Os espíritos obsessores alimentam-se da energia sutil de nossos pensamentos e sentimentos negativos, assim como estimulam-os e tentam perpetuá-los de maneira a obter poder sobre nós. Com o objetivo de nos manter na mesma sintonia baixa de energia que se encontram, aproveitam-se de nossos momentos de fraqueza, stress, autocomiseração, desânimo, irritação, desilusão, mágoa, tristeza, raiva, insegurança, desesperança, medo, culpa e outros, de nossos hábitos e vícios, das tendências destrutivas e autodestrutivas de nossa personalidade, do orgulho, da avareza, da ambição, do egoísmo, da inveja, do egocentrismo, da intriga, da malícia, da impaciência, da intolerância, da vaidade, da insegurança, da mentira, do fanatismo, da covardia, da possessividade, da manipulação, da fraqueza de caráter, da ignorância, da crueldade, da paixão. Enfim, eles se apóiam nos pontos fracos de nosso ego e suas infinitas facetas. 
A alma das pessoas que passam pelas experiências de assédio espiritual, seja de maior ou menor intensidade, possuem um aprendizado muito importante que é o resgate do seu poder pessoal, o poder sobre a própria vida e o próprio destino. 
O seguinte texto que foi narrado por um mestre espiritual e se encontra em um dos livros de Brian Weiss, um reconhecido terapeuta de vidas passadas, reforça a idéia da recuperação do poder pessoal e não está, necessariamente, relacionado com as questões de assédio espiritual, porém, possui um valor muito grande, também, dentro deste contexto: "A felicidade vem do íntimo. Não depende de fatores externos ou de outras pessoas. Nós nos tornamos vulneráveis e podemos ser facilmente feridos quando os nossos sentimentos de segurança e felicidade dependem do comportamento e ações de outras pessoas. Nunca transfira o seu poder para outras pessoas". 
Todos nós possuímos o poder de não permitir a interferência de energias negativas ou de espíritos obsessores na nossa individualidade. Nós somos livres. Temos o livre-arbítrio para decidir se vamos desenvolver virtudes ou se vamos permanecer no piloto automático, nos deixando manipular como se fôssemos marionetes nas mãos dos padrões negativos que carregamos e nas mãos das "almas penadas" que estão ao nosso redor. A pequena narração que se segue, cujo autor desconheço, ajuda a exemplificar a liberdade de opção que possuímos: Um velho índio descreveu certa vez seus conflitos internos: "Dentro de mim existem dois cachorros. Um deles é cruel e mau, o outro é muito bom. Os dois estão sempre brigando." Quando lhe perguntaram então, qual dos cachorros ganharia a briga, o índio sábio respondeu:"Aquele que eu alimentar". Ou, ainda, como diz Mestre Gandhi: "Mantenha seus pensamentos positivos porque seus pensamentos tornam-se suas palavras. Mantenha suas palavras positivas porque suas palavras tornam-se suas atitudes. Mantenha suas atitudes positivas porque suas atitudes tornam-se seus hábitos. Mantenha seus hábitos positivos porque seus hábitos tornam-se seus valores. Mantenha seus valores positivos porque seus valores tornam-se seu Destino". 
Ou Ilumino ou Enlouqueço 
Formar uma malha protetora de energia que irá impedir a atuação dos espíritos obsessores requer dedicação constante e grande determinação. É um trabalho para uma vida toda. O dia que tivermos terminado de tecê-la provavelmente estaremos iluminados, ascencionados, completamente integrados ao nosso Eu Superior, ao Pai, ao Todo. 
Durante a tecelagem desta malha protetora teremos que aprender sobre o amor incondicional, a fé, a coragem, a compaixão, a entrega de nosso ego e da nossa vida física à vontade do Pai. Mas como é difícil este tal de amor incondicional e esta tal de "seja feita a vossa vontade"! É difícil, mais é possível. Estão aí, espalhados em literatura ou em presença espiritual, os grandes mestres que já passaram por estas experiências e que sabem das coisas. Se nós conseguirmos viver seus ensinamentos e seus exemplos ficará bem mais fácil. 
Relembro que todos nós que estamos encarnados temos padrões negativos da nossa personalidade os quais viemos aperfeiçoar. São nestes pontos fracos que nossos "encontos" irão atuar. Se nesta vida eu encarnei para aprender a lidar com a agressividade, eles irão expandir e potencializar a minha agressividade. Se eu estou neste corpo físico para desenvolver a coragem é na minha insegurança que eles atuarão. Se o meu aprendizado é a humildade, será através do orgulho e da vaidade que eles tentarão me manipular. E assim por diante. Olhando por um outro ângulo podemos considerar estes nossos irmãos "penados" nossos mestres, pois eles apontam as facetas de nossa personalidade que necessita de atenção e aperfeiçoamento. Eles indicam as virtudes que podemos desenvolver. 
Todo este processo torna-se difícil porque vivemos no "piloto automático", não temos o hábito de ficarmos atento aos nossos pensamentos e sentimentos, não sabemos como lidar adequadamente com nossas emoções, não possuímos a disposição para desenvolver as virtudes necessárias que nos libertarão dos padrões negativos de nossa personalidade, nem percebemos a necessidade de estabelecermos vínculos religiosos ou espirituais constantes. 
Apesar de todas estas dificuldades, administrarmos tudo isso é possível, pois a capacidade está dentro de nós. Este é o nosso grande desafio, a nossa grande terapia. Afinal de contas é apenas por este motivo que estamos num corpo físico hoje. 
Aos que sofrem de Assédio Espiritual
Se você sente que está sofrendo de "stress espiritual" procure um terapeuta especializado, volte-se para a sua religião, participe e pratique ela, ou, se você não possui uma religião específica, busque centros espíritas kardecistas que poderão ajudar muito, principalmente se você acha que possui mediunidade. Eu, apesar de respeitar todas as religiões, não pratico nenhuma especificamente, mas considero que a Religião Espírita é a que mais tem possibilidades de dar entendimento e auxílio às pessoas que sofrem de assédio espiritual ou àquelas que necessitam aprender a resgatar o uso adequado da mediunidade. 
Alguns procedimentos práticos podem auxiliar a todos nós, enquanto não atingimos a "Iluminação", e principalmente aos que estão sofrendo um assédio espiritual mais forte. 
A seguir encontra-se uma sugestão de visualização e oração que podem ser feitas ao acordar, antes de dormir, mas principalmente quando a pessoa sente que está sendo assediada espiritualmente. Sente-se numa posição confortável com a coluna reta e faça de 5 a 7 respirações lentas e profundas. Inspirando o ar pelo nariz e expirando-o pela boca, relaxadamente, como se estivesse suspirando e descarregando as tensões. Após, imagine um sol dourado e brilhante acima do topo da cabeça. Se tiver dificuldade de visualizar, pense ou sinta que o efeito é o mesmo. Este sol vai representar o seu Eu Superior, uma parte sua que está diretamente ligada a Deus. Visualize este Sol, brilhante e dourado entrando pelo topo de sua cabeça, passando pelo centro dela, pelo pescoço, descendo até que vá se alojar naquele ponto sagrado dentro do centro do seu peito e, então, deixe que a energia deste sol vá se expandindo, mais e mais, envolvendo o abdome, quadril, pernas, pés, braços, mãos, enfim o seu corpo todo e, também, o espaço ao redor dele, na frente atrás, dos lados, em cima, embaixo até que forme um casulo dourado de proteção divina. Neste momento, visualize todo o seu corpo dourado envolto pelo casulo dourado e permita-se estar completamente protegido e orientado pelo seu Eu Superior, pelo seu Anjo da Guarda, pelos seus mestres orientadores, Jesus, Mãe Maria, um determinado santo ou qualquer outro ser que você tenha devoção e que trabalhe na Luz, no Amor, na Verdade e na Cura. Neste momento faça a afirmação: EU SOU Luz Divina, EU SOU Amor, EU SOU Vontade, EU SOU Firme Propósito, EU SOU a Força do Poder Infinito de DEUS. Então, faça sua oração preferida ou use esta que se segue: Eu Sou um Filho da Luz. Eu sirvo com a Irmandade da Luz para trazer Luz sobre este planeta. Eu Sou um Guardião da Luz. Eu Sou amor em ação aqui, cooperando com o Amor e a Luz do Universo. Eu Sou dedicado ao Reino de Deus na Terra, ao companheirismo interplanetário e a Paz Universal. Eu invoco a Luz para a minha proteção e não aceitarei palavras de nenhum outro ser, que não servir à Luz Branca Dourada de Deus, tanto no Céu como na Terra. 
É importante que qualquer pessoa que perceba que possa estar sendo vítima de um assédio espiritual fique muito atenta às suas atitudes e às atitudes das pessoas de seus relacionamentos pessoais ou profissionais. Um espírito obsessor que foi prejudicado pela pessoa em uma vida passada e quer se vingar ou um "encosto" que foi "mandado" através de um "trabalho de magia" com o objetivo de atrapalhar a vida da pessoa pode ser bastante competente nas tentativas de "minar" os relacionamentos dela. Para isso vão agir nos pontos fracos da personalidade da pessoa e nos pontos fracos da personalidade de seus relacionamentos. Atuando nos pensamentos e sentimentos de ambos, estimulando brigas, conflitos e confusões. 
Aconselho sempre as pessoas que estão passando por situações de assédio espiritual a não tentarem discutir ou resolverem problemas importantes com seus cônjuges, familiares, colegas de trabalho ou qualquer outra pessoa se elas perceberem que se encontram "interferidas" naquele momento ou perceberem que o outro possa estar sobre a influência de um espírito obsessor. O exemplo que se segue pode ser utilizado para qualquer tipo de pessoa ou relacionamento, seja homem ou mulher, seja um relacionamento pessoal, social ou profissional: uma "alminha" que deseje criar confusão entre uma mulher e seu marido pode tentar num momento de contrariedade desta estimular e potencializar o descontentamento e a raiva dela, fazendo com que ela faça ou fale coisas que agredirão o marido e, das quais, certamente, ela se arrependerá depois. Na mesma discussão, ao mesmo tempo, a "alminha" poderá atuar no marido estimulando ele a dar "o troco" e, então, a "baixaria" está feita, os dois acabam perdendo o controle da situação e dificilmente conseguirão obter algum resultado positivo do confronto. Só aumentarão mais as dores, as mágoas e as contrariedades. Seria mais adequado se a esposa, atenta aos seus sentimentos e pensamentos, percebendo a presença da "alminha" se afastasse do marido naquele momento, fizesse uma oração, direcionasse a sua atenção para algo que lhe desse prazer, e, quando recuperasse a calma e percebesse que ambos não estivessem "interferidos", buscasse um diálogo com o marido para tentar resolver o problema. 



por jaguarmistico

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