quinta-feira, 27 de maio de 2010

FALANDO DE BRINCOS, PULSEIRAS ETC...

Certamente tal tema deixará de "cabelos em pé" parte da coletividade umbandista que atua como médium nos vários Templos de Umbanda em atividade. E antes que nos rotulem de preconceituosos ou coisas do gênero, asseveramos que o conteúdo do assunto a ser abordado é reflexo de estudos e observações da ação dos fluidos etéreos sobre a matéria, e ...... da ação da vaidade sobre alguns médiuns umbandistas do sexo feminino (alguns homens também).

Por ausência de conhecimento e/ou necessidade de exibir-se em uma sessão ou gira, temos notado um verdadeiro, crescente e inaceitável derrame de pulseiras, cordões, gargantilhas, brincos-argola, tornozeleiras, e outras bijuterias, elaboradas com diversos tipos de metal, sendo utilizadas por medianeiras durante as atividades litúrgico-magísticas de nossa religião.

É cientificamente comprovado que dentre as matérias tangíveis encontradas em nosso planeta, os metais (ouro, prata, bronze etc.) constituem-se em substâncias de grande poder magnético-atrativo (capacidade de atrair, conduzir e/ou condensar em seu corpo energias dos mais diferentes tipos e níveis). Não vamos discorrer sobre as peculiaridades e os processos de tal fenômeno, solicitando aos interessados estudos sobre o eletromagnetismo.

O importante é que, com esta informação em mente, é bem fácil deduzir-se o que pode ocorrer a um médium que se apresenta como autêntico cabide de bijuterias ambulante.

É fato que nos trabalhos mediúnico-espirituais, estando incorporados ou não, quase sempre enfrentamos forças de baixo teor vibratório (kiumbas/formas-pensamento negativas etc.) que acompanham e turbam a vida de muitas pessoas. Estas (as pessoas), ao serem conduzidas ou procurarem o auxílio de um Templo de Umbanda para verem dissipadas as causas ou efeitos de tais assédios, apresentam seu campo perispiritual (corpo astral) e sua aura (campo energético) completa ou parcialmente contaminados pelos fluidos hostis das forças supracitadas.

Não obstante os obsessores serem doutrinados e as formas-pensamento serem desintegradas, durante todo o trabalho de assepsia espiritual resíduos magnéticos destas individualidades tendem a agregar-se aos metais mais próximos, inundando-os com fluidos nocivos, neste caso, os metais que o intermediário (médium) utiliza.

Muitos podem estar se perguntando qual o papel das Entidades Espirituais nesta situação. Bem, Elas fazem a parte que lhes compete, descarregando as guias, solicitando a seus médiuns somente o uso de vestimenta branca nos trabalhos de terreiro (cor branca - função refletora/repulsora de fluidos negativos), lavagem do uniforme com germicidas (cloro), banhos de mar ou cachoeira, banhos com ervas, defumações especiais no Templo, e uma série de outras providências salutares ao médium.

No entanto, será que há preocupação em se fazer à assepsia de brincos, pulseiras, cordões e outras bijuterias, como coloca-las em um recipiente de barro com água e sal grosso ? é claro que não !

O que acontece então ? paulatinamente tais adereços vão sendo encharcados por cargas densamente negativas, que acabam por transbordar no próprio médium.

Temos sempre dito que na Umbanda possuímos não só repressivos, mas também preventivos para lidarmos com certas circunstâncias.

Não custa nada ao médium, principalmente do sexo feminino, antes de começar o labor caritativo, tirar e guardar os metais que ora utiliza, evitando com isto eventuais efeitos danosos a sua composição espírito-física.
Mas é aí que se esbarra em outro problema: O DA VAIDADE HUMANA.
Por falta de vigilância em manter a vaidade em níveis aceitáveis, certos médiuns do sexo feminino acabam por fazer de alguns terreiros palco para exibicionismos, para auto-afirmação, onde o egocentrismo e a egolatria afloram de maneira sem-igual.

Assim como em outras religiões, na Umbanda nos deparamos com uma pluralidade de consciências nem sempre afinadas com os reais propósitos professados por nosso segmento de fé. Se há médiuns sérios, compenetrados e conscientes da atividade que desempenham como veículos de expressão da Espiritualidade, há também aqueles que vão às Casas Umbandistas para extravasarem caracteres negativos de sua personalidade. Procuram aconchegos, promovem conchavos, semeiam a discórdia, perpetram golpes contra a dignidade alheia, desfilam, exibem dotes estéticos, tentam chamar atenção através de comportamentos bizarros etc.

É isto que infelizmente observamos em determinados lugares, transformados em passarelas da vaidade, onde não faltam bijuterias, lábios com batons de cores provocantes, e maquiagem, muita maquiagem.

Melhor seria que estas pessoas migrassem para outras religiões, onde tal comportamento é inclusive fomentado por "religiosos modernos", que encaram o religare como verdadeira festa profana.

É triste irmãos umbandistas, mas é a realidade. E só poderemos muda-la fazendo um esforço hercúleo para plantarmos em cada um que assim se comporta sementes de simplicidade, humildade, seriedade e consciência religiosa.

Saravá Umbanda !!!

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