sexta-feira, 23 de abril de 2010

Chegou o Dia!!! Que Ogum esteja cravado em nossos corações!

Dia 23 de Abril. Chegou o dia, o dia máximo de nossa festa !





Penso na importância desse dia para a Umbanda, dia em que a vibração máxima da ação, da força, da coragem, da Verdade Suprema está ativamente em ronda.

Dia em que os “sentidos” dos umbandistas afloram, afinal é Dia de Ogum !!!

Como passar por esse dia sem falar sobre a importância da ação dos médiuns umbandistas?

Como aceitar umbandista sem ação, fechados dentro de seus mundos deixando de lado o trabalho, o compartilhar, a ação em prol do próximo?

Sei que a vida dá voltas e, são exatamente nessas voltas em que a vida dá que temos que ser retos, convictos em nossos propósitos, principalmente de fé.

Fé, que além do seu sentido harmonizador, é impulsionadora, e é por esse impulso que agimos e realizamos. Portanto quando temos fé, temos Ogum manifestado em nossos corações.

Claro que muitas pessoas dizem que têm fé mas, dizer só, não é um ato de fé.

Fé é vibrante, Fé é ação reta, é agir ativo!

Fé é trabalho e todo trabalho só é produtivo se tiver ordem, portanto fé é ação, é caminho, é retidão, é trabalho, é ordem, ou seja, FÉ é OGUM !



Ogum não é falar, é sentir e agir!

Ogum não é querer, é trabalhar para conquistar!

Ogum não é tristeza, é certeza verdadeira!

Ogum não é pensar, é ser, estar, agir, pleno em tudo e por todos!

Ogum não é silêncio, não é passivo, é ativo com consciência!

Ogum é provocativo! É pensar na frente, é ser a causa e é estar na frente!

 
Não dá para no dia de hoje não refletirmos sobre nossa condição espiritual, mediúnica e principalmente umbandista. A Umbanda, a espiritualidade, o espírito, precisam de ação, não sobrevivem na passividade, sem que trabalhem ou que haja benefício do próximo.

A Umbanda, a espiritualidade, o espírito, não são poupança, não devem ficar guardados. Devem ser compartilhados!

Hoje é dia de vermos Ogum, de sentirmos Ogum, de nos dedicarmos à Ogum!

Como pensar em pouco quando falamos em Ogum!

Hoje é dia de falar com Ogum!

É dia de verdadeiramente nos posicionarmos diante dele como soldados: agindo em sentido de alerta, praticando a Umbanda na sua essência, em posição, estufando o peito, olhando reto e confirmando nossa verdadeira fé !

 
Ser Umbandista
É ter o privilégio de sentir OGUM

com toda sua força e determinação;

É ter o privilégio de ouvir OGUM e

aprender com sua estratégia e coragem;



Ser Umbandista

É ter o privilégio de segurar a espada,

o escudo e a lança de OGUM

com toda sua convicção e proteção;

É ter o privilégio de girar em OGUM com sua reverência e valentia;



Ser Umbandista

É ter coragem e proteção;

É ter convicção e determinação;

É ter a Glória e a Salvação à sua disposição;



Ser Umbandista para mim,

É ter Ogum cravado no coração e manifestado diariamente, com toda sua excelência!

 
Patakori Ogum!!!

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ORIXÁ da guerra, das batalhas, dos metais, da agricultura, dos caminhos e da tecnologia.
Em muitas lendas aparece como irmão de Oxósse e Exú. Um símbolo de Ogum sempre visível é o màrìwò (mariô) - folhas do dendezeiro (igi öpë) desfiadas, que são colocadas sobre as portas das casas de candomblé como símbolo de sua proteção.


Depois de Exú é o Ogum que está mais próximo dos homens.


Seu símbolo principal é uma espada de ferro chamada idà, seu dia é a terça-feira.


Senhor da guerra, dono do trabalho porque possui todas as ferramentas como seus símbolos.


Orixá do fogo e do ferro em que são forjados os instrumentos como espada, a faca, a enxada, a ferradura, a lança, o martelo, a bigorna, a pá, etc.


É o dono do Obé (faca) por isso vem logo após o Exú porque sem as facas que lhe pertencem não seriam possíveis os sacrifícios.
Ogum é o dono das estradas de ferro e dos caminhos.
Protege também as portas de entrada das casas e templos.
Ogum é protetor dos militares, soldados, ferreiros, trabalhadores e agricultores.


O ARQUÉTIPO DOS FILHOS DE OGUM
Os filhos de Ogum possuem um temperamento um tanto violento, são impulsivos, briguentos e custam a perdoar as ofensas dos outros. Não são muito exigentes na comida, no vestir, nem tão pouco na moradia, com raras exceções.


São amigos camaradas, porém estão sempre envolvidos com demandas. Divertidos, despertam sempre interesse nas mulheres, tem seguidos relacionamentos sexuais, e não se fixam muito a uma só pessoa até realmente encontrarem seu grande amor.


OGUM — Orixá das Guerras e da Tecnologia !!!


Lenda
Ogum lutava sem cessar contra os reinos vizinhos. Ele trazia sempre um rico espólio em suas expedições, além de numerosos escravos. Todos estes bens conquistados, ele entregava a Odúduá, seu pai, rei de Ifé.
Ogum continuou suas guerras. Durante uma delas, ele tomou Irê. Antigamente, esta cidade era formada por sete aldeias. Por isto chamam-no, ainda hoje, Ogum mejejê lodê Irê - "Ogum das sete partes de Irê".
Ogum matou o rei, Onirê e o substituiu pelo próprio filho, conservando para si o título de Rei. Ele é saudado como Ogum Onirê! - "Ogum Rei de Irê!"
Entretanto, ele foi autorizado a usar apenas uma pequena coroa, "akorô". Daí ser chamado, também, de Ogum Alakorô - "Ogum dono da pequena coroa".
Após instalar seu filho no trono de Irê, Ogum voltou a guerrear por muitos anos. Quando voltou a Irê, após longa ausência, ele não reconheceu o lugar. Por infelicidade, no dia de sua chegada, celebrava-se uma cerimônia, na qual todo mundo devia guardar silêncio completo. Ogum tinha fome e sede.
Ele viu as jarras de vinho de palma, mas não sabia que elas estavam vazias. O silêncio geral pareceu-lhe sinal de desprezo. Ogum, cuja paciência é curta, encolerizou-se. Quebrou as jarras com golpes de espada e cortou a cabeça das pessoas. A cerimônia tendo acabado, apareceu, finalmente, o filho de Ogum e ofereceu-lhe seus pratos prediletos: caracóis e feijão, regados com dendê, tudo acompanhado de muito vinho de palma.
Ogum, arrependido e calmo, lamentou seus atos de violência, e disse que já vivera bastante, que viera agora o tempo de repousar. Ele baixou, então, sua espada e desapareceu sob a terra. Ogum tornara-se um Orixá.



OGUM - Lenda
Oyá vivia com Ogum antes de ser mulher de Xangô. Ela ajudava Ogum no seu trabalho, carregava seus instrumentos, manejava o fole para ativar o fogo da forja. Um dia Ogum deu a Oyá uma vara de ferro igual a que lhe pertencia que tinha o poder de dividir os homens em sete partes e as mulheres em nove partes, caso estas as tocassem em uma briga.
Xangô gostava de sentar-se perto da forja para apreciar Ogum bater o ferro, e sempre lançava olhares a Oyá; ela por sua vez, também lançava olhares a Xangô.
Xangô era muito elegante, seus cabelos eram trançados, usava brincos, colares e pulseira. Sua imponência e seu poder impressionaram Oyá. Um dia Oyá e Xangô fugiram e Ogum lançou-se em perseguição deles. Encontrando os fugitivos, brandiu sua vara mágica, Oyá fez o mesmo e eles se tocaram ao mesmo tempo. E assim que Ogum foi dividido em sete partes e Oyá em nove partes, recebeu ele o nome de Ogum Mejé e ela o de Iansã, cuja origem vem de Iyámésàn a mãe transformada em nove.

Ogum é o Orixá da Lei e seu campo de atuação é a linha divisória entre a razão e a emoção.

É o Trono Regente das milícias celestes, guardiãs dos procedimentos dos seres em todos os sentidos.
Ogum é sinônimo de lei e ordem e seu campo de atuação é a ordenação dos processos e dos procedimentos.

O Trono da Lei é eólico e, ao projetar-se, cria a linha pura do ar elemental, já com dois pólos magnéticos ocupados por Orixás diferenciados em todos os aspectos.


O pólo magnético positivo é ocupado por Ogum e o pólo negativo é ocupado por Iansã.
Esta linha eólica pura dá sustentação a milhões de seres elementais do ar, até que eles estejam aptos a entrar em contato com um segundo elemento.

 
Uns têm como segundo elemento o fogo, outros têm na água seu segundo elemento, etc.
Portanto, na linha pura do "ar elemental" só temos Ogum e Iansã como regentes.
Mas se estes dois Orixás são aplicadores da Lei (porque sua natureza é ordenadora), então eles se projetam e dão início às suas hierarquias naturais, que são as que nos chegam através da Umbanda.
Os Orixás regentes destas hierarquias de Ogum e Iansã são Orixás Intermediários ou regentes dos níveis vibratórios da linha de forças da Lei.

 
Saibam que Oxalá tem sete Orixás Intermediários positivos e tem outros sete negativos, que são seus opostos, e tem sete Orixás neutros; Oxum tem sete Orixás intermediárias positivas e tem outras sete negativas, que são suas opostas; Oxóssi tem sete Orixás intermediários positivos, sete negativos, que são seus opostos, e tem sete outros que formam uma hierarquia vegetal neutra e fechada ao conhecimento humano material; Xangô tem sete Orixás intermediários positivos e tem sete negativos, que são seus opostos. E o mesmo acontece com Obaluayê e Yemanjá.

 
Agora, Ogum e Iansã são os regentes do mistério "Guardião" e suas hierarquias não são formadas por Orixás opostos em níveis vibratórios e pólos magnéticos opostos, como acontece com outros. Não, senhores!

 
Ogum e Iansã formam hierarquias verticais retas ou seqüenciais, sem quebra de "estilo" , pois todos os Oguns, sejam os regentes dos pólos positivos, dos neutros ou tripolares, ou dos negativos, todos atuam da mesma forma e movidos por um único sentido: aplicadores da Lei!
Todo Ogum é aplicador natural da Lei e todos agem com a mesma inflexibilidade, rigidez e firmeza, pois mão se permitem uma conduta alternativa.

 
Onde estiver um Ogum, lá estarão os olhos da Lei, mesmo que seja um "caboclo" de Ogum, avesso às condutas liberais dos freqüentadores das tendas de Umbanda, sempre atento ao desenrolar dos trabalhos realizados, tanto pelos médiuns quanto pelos espíritos incorporadores.

 
Dizemos que Ogum é, em si mesmo, os atentos olhos da Lei, sempre vigilante, marcial e pronto para agir onde lhe for ordenado.


OFERENDA:
Velas brancas, azuis e vermelhas; cerveja, vinho tinto licoroso; flores diversas e cravos, depositados nos campos, caminhos, encruzilhadas, etc.


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Se de São Jorge possuímos só os atos do martírio e mais precisamente sua paixão (considerada apócrifa já pelo decreto Gelasiano do século VI, poderíamos até duvidar de sua existência histórica.



Toda via não se pode apagar com um simples golpe de caneta uma tradição tão universal: a igreja do Oriente o chama de Grande Mártir e todos os calendários Cristãos incluíram-no no elenco dos seus Santos.

 
São Jorge, além de haver dado nome a cidades e povoados, foi proclamado padroeiro de cidades como: Gênova, de regiões inteiras Espanholas, de Portugal, da Lituânia e da Inglaterra.

 
Com a solena confirmação, para esta última, do Papa Bento XIV.

 
Este culto extraordinário tem origens muito remotas uma vez que seu sepulcro em Lida, na Palestina, onde o Mártir foi decapitado no início do século IV, era alvo de peregrinações já na época das cruzadas, quando o Sultão Saladino destruiu a igreja construída em sua honra.

 
A imagem de todos conhecida, do cavaleiro que luta contra o dragão, difundida na idade média, faz ver a origem da lenda, criada sobre este Mártir e contada de várias maneiras em suas muitas paixões.

 
Diz a lenda que um horrível dragão saía de vez em quando das profundezas de um lago e se atirava contra os muros da cidade trazendo-lhe a morte com seu mortífero hálito.

 
Para ter afastado tamanho flagelo, as populações do lugar lhe ofereciam jovens vítimas, pegas por sorteio.

 
Um dia coube a filha do Rei ser oferecida em comida ao monstro.

O Monarca, que nada pôde fazer para evitar esse horrível destino da tenra filhinha, acompanhou-a com lágrimas até às margens do lago.

 
A princesa parecia irremediavelmente destinada a um fim atroz, quando de repente apareceu um corajoso cavaleiro vindo ca Capadócia.

 
Era São Jorge.

 
O valente Guerreiro desembainhou a espada e, em pouco tempo reduziu o terrível dragão num manso cordeirinho, que a jovem levou preso numa corrente, até dentro dos muros da cidade, entre a admiração de todos os habitantes que se fechavam em casa, cheios de pavor.

 
O misterioso cavaleiro lhes assegurou, gritando-lhes que tinha vindo, em nome de Cristo, para vencer o dragão.

 
Eles deviam converter-se e ser batizados.

 
Também o fim deste Glorioso Mártir tem o sabor de lenda. Foi condenado a Morte por ter renegado aos deuses do império.

 
Os Algozes Infligiram-lhe no corpo os mais atrozes tormentos.

 
Ele parecia de ferro.

 
Diante de sua invicta coragem e de sua Fé, a própria mulher do Imperador se converteu.

 
Muitos Cristãos, amedrontados diante dos carrascos, encontraram a força de dar testemunho a Cristo com o extremo holocausto de suas vidas.

 
Por fim, também São Jorge inclinou a cabeça sobre uma coluna e uma espada Super afiada pôs fim a sua jovem vida.
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Veja fotos da celebração do Dia de São Jorge no Rio de Janeiro


Comemorações começaram cedo

Na manhã desta sexta-feira (23), uma fila enorme se formou, ainda no escuro, na igreja do Centro. Todos queriam chegar perto da imagem de São Jorge e receber a primeira benção do dia. Fiéis famosos como o cantor Jorge Ben Jor, e também anônimos, com o nome de Jorge, prestaram suas homenagens.
A primeira missa do dia foi celebrada no Centro pelo arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta, que falou da força do santo, um exemplo para os cariocas: “ A alma do carioca e do fluminense está muito ligada à São Jorge. Primeiro devido a sua postura de soldado. Alguém que é firme, forte, corajoso. E depois pela sua postura de cristão, que diante da pressão continua firme na fé. Neste ponto o carioca é também um forte, corajoso, que enfrenta as dificuldades. A identificação vai muito da cultura de um povo. O carioca tem em São Jorge um exemplo”, disse.


“O antigo feriado municipal, agora transformado também em estadual, a pedido do povo e da sua tradição, demonstra o carinho e a importância da festa. Desde a madrugada do dia até o anoitecer as comemorações se sucedem em todas as regiões da cidade”, diz Dom Orani.
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CONVITE


MESMO COM CHUVA
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OBRIGADO MEU PAI POR SUA FORÇA E PROTEÇÃO.

Nilo Coelho





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