quinta-feira, 1 de abril de 2010

O GUERREIRO FOI LEVADO POR OXÓSSI PARA ARUANDA

O Guerreiro partiu para a Aruanda: Arolegy, Pai Leco, como era popularmente conhecido na grande Florianópolis. Quem não o conhecia! Pai Leco, grande Táta, conhecido e reconhecido por muitos outros grande sacerdotes de religião de matriz africana em todo o Brasil. Pude constatar isso nos eventos de cultura afro-brasileira e de religiões de matriz africana em nível nacional, dos quais tive o prazer de compartilhar um pouco de seu conhecimento.


Falar de Pai Leco, Arolegy, é falar de uma parcela da história da religião afro-brasileira em Santa Catarina. Ele foi o marco do Candomblé de Angola na grande Florianópolis e um dos grandes marco do Candomblé em Santa Catarina.

Pai Leco dirigiu o Terreiro Abaçá de Odé até o início de março deste ano, quando ocorreu o seu falecimento no dia 02/03/2010.

Sua partida é sentida e fará falta à nossa religião, mas não é insubstituível. Pois como ele sempre me falava "ninguém é insubstituível, sempre haverá alguém para substituir aquele que se foi". Eu concordo com ele, mas sei, tenho certeza do que digo, será difícil encontrar alguém com o perfil dele quando se tratava de lutar pela cultura afro-brasileira e pela cultura afro-religiosa.
Uma frase que sempre nos lembrará dele, que sempre repetiremos e que sempre levaremos conosco, dita, em seu depoimento em relação à falta de apoio dos órgãos do governo e de políticos de nosso Estado: "SE FOR PARA FAZER UM BALÉ CLÁSSICO ELES AJUDAM..."

Em particular: Axé e Luta Pai Leco!!! Agora Babá Egun, espero que o senhor, lá da Aruanda olhe sempre por nós da Umbanda, dando-nos forças para continuar o trabalho por você iiniciado.
Axé e Luta!!!

Nilo Coelho

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